EM 29 DE SETEMBRO DE 2013 REALIZARAM-SE AS XI ELEIÇÕES PARA AS AUTARQUIAS LOCAIS: FREGUESIA E CONCELHO.
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04 setembro 2021

Autarquias 2013
04 setembro 2021 | 0 Comentários | | 23:43 |
31 agosto 2021

Autarquias 2017
31 agosto 2021 | 0 Comentários | | 15:16 |
EM 26 DE SETEMBRO SERÃO REALIZADAS AS XIII ELEIÇÕES PARA AS AUTARQUIAS LOCAIS: FREGUESIA E CONCELHO.
MONTALVÃO NÃO É EXCEÇÃO. Curioso é que pelo Recenseamento da população (19 de abril de 2021) tem 290 habitantes e pelo eleitoral (17 de junho de 2021) tem 301 eleitores, ou seja, habitantes com mais de 18 anos.
Quanto às últimas que é isso, que por agora, interessa para este blogue que vai fazendo a história eleitoral da freguesia.
ASSEMBLEIA/JUNTA DE FREGUESIA (MONTALVÃO)
Em 331 inscritos, mais 30 que para o próximo, 85 eleitores não votaram (25,68 por cento de abstenção) com sete votos nulos e cinco em branco, num total de doze. A CDU, coligação do Partido Comunista Português (PCP) com o Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV) obteve 121 votos (49,19 por cento) mais 25 votantes que o Partido Socialista, com 96 (39,02 por cento). A coligação «A MINHA TERRA» teve 17 votantes (6,91 por cento). Em sete eleitos, quatro membros da CDU e três do PS.
ASSEMBLEIA MUNICIPAL (NISA)
Em relação aos votantes para a «Assembleia de Freguesia» com menos um voto nas forças partidárias - oito nulos e três votos em branco - a CDU teve mais dois votos, presume-se que de um votante da coligação «A Minha Terra» e outro vindo dos não votantes numa das três listas. O PS teve o mesmo número de votos. Mas como voto é secreto pode haver outro tipo de transferências.
CÂMARA MUNICIPAL (NISA)
Para a Câmara Municipal de Nisa, oito votos nulos e quatro votos em branco, num total de doze. Comparando com a eleição para a Assembleia de Freguesia de onde se forma a Junta (que é o que "mais interessa") numa localidade e freguesia como Montalvão, menos seis votos na coligação CDU, mais sete no PS e menos um votante na coligação «A MINHA TERRA». Teoricamente estão feitas as transferências: 7 = 6 + 1.
CÂMARA MUNICIPAL DE NISA
O PS conquistou maioria absoluta (por 38 votantes) para governar no quadriénio 2017/2021 a C.M.N. Em cinco eleitos, três do PS e dois da CDU.
28 agosto 2021

A Ínclita Geração Montalvanense
28 agosto 2021 | 0 Comentários | | 13:08 |
A QUE DISSE - NÃO! - NOS ANOS 50 E 60, A CONTINUAR UMA VIDA DE SERVIDÃO EM MONTALVÃO.
Foram «Mulhés» e «Hómes» montalvanenses, nascidos entre meados da década de 30 e início da década de 50. A «Ínclita Geração Montalvanense».
20 agosto 2021

Comendadores, Juízes, Regedores e Autarcas
20 agosto 2021 | 2 Comentários | | 20:28 |
A POUCO MAIS DE UM MÊS (26 DE SETEMBRO DE 2021) DAS XIII ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS UM BOM PRETEXTO PARA ESCREVER ACERCA DA ADMINISTRAÇÃO DO VASTO TERRITÓRIO DE MONTALVÃO.
14 agosto 2021

Montalvão e Aljubarrota 636
14 agosto 2021 | 1 Comentários | | 00:00 |
CUMPREM-SE HOJE, 14 DE AGOSTO DE 2021, OS 636 ANOS EM QUE OS PORTUGUESES DERROTARAM OS CASTELHANOS EM ALJUBARROTA.
E que ligação tem Montalvão com a famosa batalha? Uma peleja devastadora que glorifica um feito militar notável, de capacidade tática de Nuno Álvares Pereira, destreza dos arqueiros ingleses, valentia dos portugueses - a preparar o terreno e combater - e fazer o que parecia impossível. Um exército de cerca de sete mil guerreiros derrotar um de 31 mil, embora os valores sejam aproximados, mas sempre entre quatro a cinco vezes menor.
Até agora não há ligação mas talvez exista! Ainda que de circunstância. A "Batalha Real" pois colocou em confronto direto o proclamado Rei de Portugal com o Rei de Castela tem sido estudada - mais pelos portugueses que pelos espanhóis - mas isso parece estar a alterar-se. E só essa alteração permitirá saber e aferir se há ligação de Montalvão a Aljubarrota e que tipologia de afinidade. A batalha é estudada a nível militar pois é considerada um exemplo de como um exército menor desde que saiba utilizar contra o inimigo a força deste, pode vencer. Mas isso foi sempre assim. Esta tem a particularidade - não há duas pelejas iguais - de encurralar um inimigo numeroso entre dois vales acentuados com linhas de água e desbaratá-lo. Afinal ter muitos elementos fez com que se atrapalhassem uns aos outros (muitos morreram esmagados por companheiros) mas não é esse o interesse para este texto. A batalha tem sido estudada pelos portugueses como um misto entre um feito de bravura, arte militar e consequências políticas de independência face a Castela, iniciando uma nova dinastia (de Avis). Pelos espanhóis foi sempre considerada um desastre por haver sobranceria e desorganização, além dos aliados franceses terem revelado incapacidade e rivalidade entre Reinos, e insuficiência capaz de perceber a evolução militar. E o grande destaque na História de Espanha em relação ao desastre foi a decapitação de parte significativa da nobreza - o Rei "safou-se" por pouco - embora o gigantismo de Espanha comparado com Portugal depressa permitiu renovar os protagonistas. Mas que sofreram um rude golpe, sofreram. Profundo talvez não.
Há um recrudescer do interesse dos espanhóis pela «Batalha dos Reis», até porque há muita documentação que existe e está pouco estudada.
Até agora, praticamente só têm (não é tanto assim...mas...) analisado o que escreveu o cronista castelhano Pedro López de Ayala (1332/1407) que acompanhava o Rei de Castela, Dom João I (1358/1390; rei desde 1379) e a escreveu nos anos seguintes aprisionado em Portugal, em Leiria e Óbidos, cerca de dois anos. Ou seja, viu pouco e ouviu (outros) contar muito.
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Manuscrito da "Crónicas dos Reis de Castela" por Pedro López de Ayala, que inclui a sua «Crónica do Rei João». Nesta reprodução lê-se claramente, na margem esquerda, a referência a "Aljubarrota". |
Como se sabe, a primeira tentativa até foi por Elvas, embora com um exército menor, sofrendo o primeiro revés na "Batalha dos Atoleiros", em 6 de abril de 1384, junto a Fronteira, a sul de Portalegre. O que tem lógica pois o percurso até à tomada de Lisboa seria menor e mais facilitado, pela peneplanície alentejana.
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Carta Militar de Portugal; 1/25 000; Serviços Cartográficos do Exército; folha 314 (excerto); publicação em 1950; trabalho de campo 1946 |
Que os espanhóis - têm os documentos onde estão descritas as participações e movimentações, para formar um exército imponente com mais de 30 mil homens - desenvolvam os estudos que lhes permitam ter um melhor conhecimento de como se processou a reunião dessa coluna impressionante de seres humanos, vindos de Castela, que foi dizimada a poucos quilómetros de Alcobaça.
E que se consiga fazer (ou não) ligação entre parte do exército castelhano e Montalvão.
06 agosto 2021
28 julho 2021

Recenseamento 2021: 290 Montalvanenses
28 julho 2021 | 0 Comentários | | 16:08 |
APURAMENTO PRELIMINAR DO ÚLTIMO RECENSEAMENTO
Em 2021 foram recenseados 177 mulheres e 133 homens residentes na freguesia, num total de 290 montalvanenses/salavessenses. Há dez anos (em 2011) eram 442, o que representa uma redução de 34.4 por cento, ou seja, em dez anos a freguesia perdeu um terço dos seus habitantes.
20 julho 2021

Corpo Humano Montalvanense I
20 julho 2021 | 0 Comentários | | 19:04 |
COMO É EVIDENTE NÃO ERA DIFERENTE DE TODOS OS OUTROS DA ESPÉCIE HUMANA QUE NEM TEM RAÇAS. APENAS ETNIAS. POR FORA TODOS DIFERENTES, POR DENTRO TODOS SEMELHANTES.
A diferença em Montalvão estava no modo como se designavam as partes do corpo humano. Como quase tudo tinha nome «montalvanês» aqui ficam uma dúzia de nomes. Um dias destes haverá mais e depois mais e mais que o léxico do «montalvanês» é inesgotável.