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21 março 2023

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Montalvão: Terra dos Poetas Ativos (Parte IV)

21 março 2023 0 Comentários

EM SETE SÉCULOS DE MONTALVÃO É MULTIPLICAR POR SETE OS POETAS MONTALVANENSES.



Em média, há um rimador por geração (25 anos) parece-me a mim! Poetas um a cada cem anos! Talvez!

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19 março 2023

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Festa dos Passos

19 março 2023 0 Comentários
DIA DE SÃO JOSÉ. A MAIOR PROCISSÃO ANUAL DENTRO DE MONTALVÃO. ENTÃO QUANDO COINCIDIA COM UM SÁBADO OU DOMINGO ERA ESPLENDOROSA.


 
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14 março 2023

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Manuel Godinho: a Viagem Continua

14 março 2023 0 Comentários

HÁ 360 ANOS O MAIS ILUSTRE MONTALVANENSE REALIZOU A VIAGEM QUE LHE PERMITIU ESCREVER O LIVRO QUE DARIA O "PASSE" PARA A IMORTALIDADE.




Em 14 de março de 1663, há precisamente 360 anos, Manuel Godinho depois de uma viagem por terra (Comorão - Congo) volta a fazer a viagem de barco rumo a Bassorá atravessando o Golfo Pérsico, no mar da Arábia. Um montalvanense em trânsito.   

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12 março 2023

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Feira dos Passos

12 março 2023 0 Comentários

A FEIRA DE PRIMAVERA NO TERCEIRO DOMINGO DA QUARESMA.



Uma "Feira Anual" que pode realizar-se entre 22 de fevereiro (se a Páscoa for a 22 de março e o Entrudo a 3 de fevereiro, o que é raríssimo) até 28 de março (se a Páscoa for a 25 de abril e o Entrudo a 9 de março).

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03 março 2023

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As Cem Avé-Marias

03 março 2023 0 Comentários
NA PRIMEIRA SEXTA-FEIRA DE MARÇO COM O FOCO NA «SENHÔ-DRUMÉDES».



Todos os santos anos desde que se começava a poder entender o que se fazia ou dizia e conseguir caminhar, era hábito, para quem podia, ir em peregrinação, à graciosa capela de Nossa Senhora dos Remédios (senhô-drumédes, em montalvanês) rezar Cem Santas "Avé-Marias" sem as ofertar para que nos restantes dias do ano, perante uma qualquer aflição, pudessem invocar:«Valham-me As Cem Avés-Marias Que Eu Rezei Na Primeira Sexta-Feira de Março».


A Mais Bela de Todas as Belas Montalvanenses

Escola Primária
Com a institucionalização do Ensino Primário obrigatório o ritual manteve-se. Na manhã da primeira sexta-feira de Março, os rapazes e raparigas que frequentavam a escola primária tinham por ritual a Confissão Quaresmal a Jesus. Depois partiam em romagem para a ermida de Nossa Senhora dos Remédios, a Noroeste de Montalvão, cerca de dois/três quilómetros, conforme o caminho de baixo ou o de cima, onde rezavam cem Avés-Marias sem as oferecer para delas poderem usufruir nos restantes dias do ano perante uma aflição.



Gentios I
Quem pudesse - geralmente as mulheres que não andavam nas lides do campo ou homens que estivessem livres dos seus afazeres profissionais - nesse dia também se confessavam, acompanhando os estudantes, chegando a duas centenas, os montalvanenses que faziam a romagem. 

Gentios II
Aquelas pessoas que não podiam ir à ermida e tinham a devoção, cumpriam o ritual nas suas próprias casas ou propriedades rurais.



 Gentios III
Ainda hoje, mesmo entre os milhares de montalvanenses e seus descendentes, na sua diáspora mundial, cumprem a tradição, alguns a centenas até a milhares de quilómetros da Capital da Devoção Montalvanense, a ermida da «Senhô-Drumédes».



Eis Montalvão cuja origem remonta ao mais puro rito do Cristianismo Templário. As atividades humanas decorriam pontuadas pelas cerimónias do Divino  
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23 fevereiro 2023

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Alpalhão: o Caminho Perdido

23 fevereiro 2023 0 Comentários

AS SEMELHANÇAS ENTRE MONTALVÃO E ALPALHÃO NÃO SÃO APENAS OS DEPÓSITOS DA ÁGUA QUE DATAM DOS ANOS 60 DO SÉCULO XX.


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22 fevereiro 2023

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O Terço Cantado

22 fevereiro 2023 0 Comentários
MARCAVA O INÍCIO DA QUARESMA NESTA QUARTA FEIRA DE CINZAS.


Aos serões de todos os dias da semana, desde a Quarta feira de Cinzas (22 de fevereiro de 2023) até Quarta feira de Trevas (5 de março de 2023) esta já na semana entre o Domingo de Ramos e o Domingo de Páscoa, em duas ou três habitações particulares de Montalvão colocadas à disposição do Povo pelos respetivos donos, praticando-se a devoção do «Terço Cantado» durante toda a Quaresma. Com esta finalidade juntavam-se rapazes e raparigas, estas acompanhadas pelas mães ou por parentes próximos que aproveitavam as esperas fazendo trabalhos de rendas ou bordados.

«Terço Cantado» era regido por um homem a quem designavam como "o Mestre". Assim que todos estavam reunidos e preparados, o Mestre dava o sinal de início batendo com as mãos uma na outra e da mesma forma continuava durante os cânticos a marcar a cadência.

Iniciava-se o «Terço Cantado» entoando o «Bendito e Louvado»:

Bendito e Louvado seja o Santíssimo
Sacramento da Eucaristia
Fruto do Ventre Sagrado
Da Virgem Puríssima
Santa Maria

Depois do «Bendito e Louvado» seguiam-se as cinco dezenas do Terço do Rosário, todos os dias exceto às sextas-feiras, cantadas em música simples e andamento de marcha. Aos sábados acrescentava-se as «Excelências da Virgem».

Então por ordem cronológica, de sábado (com mais o que se descreveu), domingo a quinta-feira:

Padre-Nosso;
Salvé-Rainha;
Óh Meu Doce Jesus;
As Glórias da Virgem;
A Magnificat;
Senhora do Carmo;
Senhora da Lapa.





Nas sextas-feiras, os Padre-Nossos, Avé-Marias e Glórias eram substituídos por outro cântico: «Bendita e Louvada Seja/ A Sagrada Paixão do Amante Jesus».

A Quaresma era um tempo de luto em Montalvão. A povoação vivia esses quarenta dias com muita devoção e respeito. Certamente por ter origem em rituais ancestrais com ligação à Ordem do Templo, em finais do século XIII mas ainda vividos com intensidade em meados do século XX quando a freguesia atingiu o limiar dos três mil habitantes.



O tempo da Quaresma era, sem dúvida, o período mais prolongado das celebrações religiosas em Montalvão que culminavam numa Semana Santa inigualável em «Sentimento e Paixão». Atraia alguns habitantes, com maior devoção religiosa, de povoações vizinhas. Só o número de habitantes baixo - por isso pouco conhecido para lá dos limites do povoado - não permitiu fazer da Semana Santa montalvanense um acontecimento único em Portugal. Nem em Braga.

Em breve, neste blogue, a descrição destes versos de Cânticos da Quaresma...
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21 fevereiro 2023

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Intrudédas

21 fevereiro 2023 0 Comentários
ENTRE O FÚM...FAFÁFÚM, AS CARAS MASCARRADAS OU ENFARINHÉDAS E AS TRINQUETÂNÉDAS E CAQUEIRÉDAS HAVIA MAIS E MAIS.




O Carnaval montalvanense era variado, diversificado e avariado. Para trás já muito ficou, vamos ao que falta do que resta. Em 2023 será a 21 de fevereiro.

1. Entrudo mascarado
As mascarédas começavam em finais de Janeiro e tinham o seu auge no dia de Carnaval. Quase sempre, a coberto do anonimato que uma máscara consente, aproveitava-se o Entrudo para criticar determinada pessoa, situação, acontecimento ou apenas mascarar-se por divertimento e eram terceiros a ver subtileza em algo que não passava de inocência.   

2. Entrudo crítico
Com a cara mascarada ou escondida nas vestes e vestidos a propósito, havia quem procurasse imitar o modo de vestir, deslocar-se ou os tiques e atitudes de tal pessoa ou tal situação. Exagerava-se no gesto e na postura resultando uma caricatura. Evidenciava-se o lado ridículo e censurável, nem sempre com a prudência necessária, ultrapassando, por vezes, os limites do razoável. Como era Carnaval ninguém podia levar a mal, mas não quer dizer que ficasse esquecido. Em Montalvão o que era feito no Entrudo não ficava no Entrudo. Numa aldeia grande, mas mesmo assim pequeno agregado populacional muito concentrado, com casas exíguas, todos se conheciam - até pela sombra que deixavam ao Sol - por isso, todos dependiam uns dos outros, mesmo que pensassem que não. Mas nada impedia que, a coberto do anonimato, se criticasse o que não se tinha gostado desde o último Entrudo ou Entrudos. Com o declínio populacional depois da década de 40 tudo se aligeirou. Antes da iluminação elétrica as pessoas chocavam umas com as outras. No Entrudo tudo eram sombras. Mas quem se sentia criticado ou quem recebesse informação por intriga muitas vezes tomava por outros o que era feito por alguém! Mas havia sempre dúvida. E essa dúvida protegia os audazes. a chegada da iluminação pública trouxe também o início da debandada nos anos 50, 60 e assim sucessivamente. As pessoas passaram a viver mais "espaçadas" e o envelhecimento foi tomando conta da aldeia. O Carnaval deixou de ser o que era e passou a ser aligeirado. 

3. Entrudo brincalhão
Mas a maior parte dos foliões queriam era passar o tempo. Vestiam-se de velhos (o mais usual), de ciganos, de tudo um pouco, o que a imaginação conseguia e possibilitava, alguns de cara destapada ou tapada mas de modo a ser fácil identificar, para percorrerem as ruas e desfrutarem dos comentários, elogiosos ou verrinosos, à sua passagem. Queriam era aproveitar o dia para se divertirem. 

4. Aqui o escriba nunca gostou muito do Entrudo 
Mas lembra-se de, com cerca de 13/14 anos, se ter mascarado - entenda-se vestido de luto com xailes e lenços pretos - curvando-se, apoiado numa velha bengala e ter ido ouvindo, pelo Arrabalde acima até ao São Pedro, que era a velha tal (perdeu-se no tempo da memória o nome da tal "ilustre" montalvanense) ou que era uma miúda («catchópa», em montalvanês) que queria imitar a tal "velhinha". Ora, aquando do disfarce nunca este escriba pensou em tal pois nem sequer sabia quem era ainda que certamente a conhecesse, mas não pelo nome e não quis, de modo algum, mascarar-se para imitar alguém. Simplesmente "pegou" na roupa da avó e cá vai disto! E encurvou-se para não ser reconhecido, não por querer parecer a Tchá ... !  

5. Entrudo dançado
Nalgumas casas mais abastadas com salões e outras condições, como a de alguns lavradores («riques», em montalvanês) havia bailes noturnos. Não todos os dias ou todos os dias mas em casas diferentes. Não se misturando com os foliões de rua os «ricos» reservavam-se para a dança. Chegavam de máscara - como era hábito em algumas cidades europeias, mantendo-se em Veneza - que retiravam para espanto dos restantes que nem sempre adivinhavam quem era. Eram uns bailes de «ricos» à pobre como era norma em Montalvão. O acompanhamento musical era rudimentar - uma "gaita-de-beiços" (harmónica vocal) - mas por vezes nem isso. Dançava-se ao som de um adufe que a rapariga mais afinada se encarregava de vocalizar umas melodias alegres próprias do Carnaval que a seguir chegava o tempo do recolhimento e tristeza, a "Quaresma".
A preparação destes bailes começava muito antes com os «criados dos ricos» a confecionarem iguarias com base em carnes frias (essencialmente enchidos e mesmo algum animal de pequeno porte - cabra ou ovelha - embora fosse raridade) e doces tradicionais. Isto para os convivas irem petiscando durante a noite e madrugada entre as danças. Mesmo assim com acompanhamento musical tão rudimentar, o mito é que se dançava até de madrugada "polcas, mazurcas, valsas e chotices". Como poucos viram, de facto, mas muitos ouviram dizer (mais pela "criadagem"), talvez tudo não passe de lenda. 



E a seguir vem a Quaresma...
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20 fevereiro 2023

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Trinquetânédas

20 fevereiro 2023 0 Comentários
HAVIA AS BRINCADEIRAS INGÉNUAS DOS RAPAZES E RAPARIGAS MAS TAMBÉM AS DESAGRADÁVEIS.



À procura da redenção de que «no Carnaval ninguém leva a mal» aproveitava-se o Entrudo para ajustar contas de um ano ou de uma vida. E nem sempre terminava tudo em bem. Até porque eram feitas de noite. Pela calada da noite para fugir à identificação.

As «Trinquetânédas» era aproveitar os trincos de polegar das fechaduras que alavancavam o fecho em régua pelo interior mas eram manipuladas do exterior para lhe atar um cordel com a dimensão em comprimento adequada para ficar suficientemente longe para fugir sem ser identificado mas perto para sortir efeito conseguindo que o trinco batesse forte para cima e para baixo fazendo um barulho incómodo de tão irritante. Assim que pressentiam que quem estava em casa viria a uma das janelas ou mesmo à porta (pelo ranger do soalho em noite silenciosa) logo tratavam de fugir. Não sendo descobertos estava feito o ajuste de contas. Para o mal ou para o bem. Neste caso se fosse entre amigos pois teria retribuição no próximo Entrudo. Também havia alguns que todos os anos tinham "visitas" dos catchôpos. Eram os que "afinavam" com a brincadeira. Quanto mais se irritavam mais eram frequentados pelo cordel e gaiatos. E sabiam disso. Mas a irritação sobrepunha-se à razão.



As «Caqueirédas» eram ainda mais violentas. Aproveitavam o facto das portas da rua nunca estarem fechadas à chave e quando, raramente, estavam tinham o postigo apenas encostado, mas dificilmente, trancado. A não ser numa ausência muito prolongada e para longe da aldeia. Chegava a noite, até a madrugada. Estando a família reunida "ao lume" ou mesmo já deitada escolhia-se a casa a "alvejar", abria-se o postigo (por vezes até a porta) e atirava-se para o chão lajeado objectos que causassem barulho - cacos velhos, latas, ponedros, etecetra - quebrando o silêncio da noite e bem-estar dos residentes. Depois ainda podia ser atirada («aventéda» em montalvanês) outra imundície, como detritos, estrume, lodo ou lama se houvesse pretexto para vingança feroz.  



Por vezes a "partida de Carnaval" era tão violenta que se tratava mais de vingança a pretexto do Carnaval, usando-o com «escudo protetor» nos raros casos em que o(s) prevaricador(es) era(m) apanhado(s) que "brincadeira". É claro que quem era vítima, tentava desesperadamente apanhar quem fizera a "partida de Carnaval", gritando a plenos pulmões da porta de casa para a rua vasto reportório de insultos e pragas. Como geralmente "era tarde demais" para apanhar o "brincalhão", nada mais restava que ir lançando impropérios enquanto ia limpando o chão pensando em quem seria o "vândalo" enquanto listava os suspeitos, ou seja, os vizinhos e habitantes com quem tivera desavenças recentes.  



Para "acabar" o Entrudo falta escrever acerca das imitações. As "entrudédas". Amanhã que é o dia delas.
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19 fevereiro 2023

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Mascarradas

19 fevereiro 2023 0 Comentários
OUTRA GALHOFA CARNAVALESCA EMBORA MENOS INOCENTE E PACATA.



Os rapazes «Catchôpos», em montalvanês) agiam mais individualmente que as raparigas («Catchópas», em montalvanês) pois a brincadeira era tão mais conseguida quando mais secreta e de surpresa conseguisse ser.

Os rapazes muniam-se com o "mascarro" (negro da cortiça queimada) ou pó de carvão/picão que raspavam nas mãos e tentavam surpreender outros rapazes passando-lhes as mãos negras pelas faces da cara, ou seja, mascarrando-os. Também podiam tentar surpreender as raparigas. E estas fazerem o mesmo aos rapazes. Havia aqui um misto de brincadeira e malandrice. Muitas vezes já um prenúncio de namoro, mas nem sempre.

Com força física diferenciada os rapazes dificilmente (só muito distraídos) se deixavam apanhar pelas raparigas. Mas muitas vezes em vez de se escaparem e fugirem acabavam por aceitar a brincadeira como se fosse um presente da rapariga em vez de um dichote. E até uma oportunidade para devolver o "carinho" à rapariga num futuro (muito) próximo. Um bom pretexto.

Os rapazes ao tentarem mascarrar outros, tal ato envolvia por vezes gritos, correrias, quase uma luta corpo-a-corpo entre o tentar ter êxito e o tentar evitar o sucesso alheio. Entre risos (dos mais galhofeiros) e ditos e repúdio (dos mais sisudos) havia de tudo um pouco. E aquele que tivesse êxito tinha maiores probabilidades de estar exposto a que lhe fizessem o mesmo até final do Entrudo. Dificilmente não seria surpreendido. Mascarra com mascarra se pagava. 

As raparigas e os adultos geralmente substituíam a "mascarra" por farinha. O objetivo era o mesmo embora o efeito fosse o oposto. Em vez de cara negra mascarrada passava a cara branca enfarinhéda.

E assim se ia passando o tempo, no tempo em que não havia energia elétrica, nem água canalizada, nem saneamento, muito menos rádio e televisão. Então... internet, nem em sonhos...

Mas havia muita população, principalmente catchôpos e catchópas, em casa e nas ruas. Muito tempo para brincar e muitas pessoas para o fazer. Uns mais galhofeiros outros mais sisudos, uns a preferirem andar o máximo tempo que podiam na rua, outros a resguardarem-se (o mais tempo que podiam) em casa. E se o Carnaval são quatro dias, em Montalvão havia tanta pressa que por vezes no final de Janeiro já havia quem estivesse disposto a antecipá-lo!  

Em breve, talvez na próxima terça-feira, as brincadeiras "mais sérias": As Caquêrédas (se tivessem sobrado pedaços de cântaros de barro da noite de Passagem do Ano) e Trinquetânédas (dentro de casa alheia) e as Entrudédas (de rua com figuras típicas da aldeia).

É que o Entrudo continua, em Montalvão, pelo menos neste blogue...
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