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20 outubro 2024

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Festa do Santíssimo Sacramento

20 outubro 2024 0 Comentários
NO TERCEIRO DOMINGO DE OUTUBRO REALIZAVA-SE EM MONTALVÃO UMA DAS MAIS ESPLENDOROSAS CELEBRAÇÕES. 



O dia dedicado a consagração do Santíssimo Sacramento que remonta à «Bulla Dominus Noster Jesu Christi» do Papa Paulo III, publicada, em 30 de novembro de 1539, teve grande importância no Cristianismo pois celebrava a Eucaristia, relembrando o sacrifício de Jesus Cristo no Calvário. Depois da Bula Papal rapidamente as comunidades cristãs formaram Irmandades para honrar e relembrar anualmente o momento que ocorrera em Jerusalém e que se tornou orgulho de quem passou a ter Cristo como referência espiritual.
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13 outubro 2024

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Feira de São Miguel

13 outubro 2024 0 Comentários
NO SEGUNDO DOMINGO DE OUTUBRO A VILA (MONTALVÃO) AGITAVA-SE TODOS OS ANOS.




Era dia de fazer a trouxa e partir cedo para Nisa. Dezassete quilómetros bem medidos pela frente sabendo que pela tarde outro tanto estava por fazer.
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05 outubro 2024

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Tratado de Zamora 881

05 outubro 2024 0 Comentários

O PRIMEIRO PASSO PARA QUE O VASTO TERRITÓRIO MONTALVANENSE UM DIA, ANOS DEPOIS, PERTENCESSE A PORTUGAL COM A EXPANSÃO PARA SUL DO DOMÍNIO CRISTÃO EMPREENDIDO POR DOM AFONSO HENRIQUES E SEUS DESCENTENTES.


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24 setembro 2024

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Feira de Nossa Senhora das Mercês

24 setembro 2024 0 Comentários
MONTALVÃO TAMBÉM TEM AS SUAS SINGULARIDADES.


Fotografia do senhor José Pedro Martins Barata

Não há lugarejo que não tenha, pelo menos, uma Feira Anual. Pois Montalvão é conhecido por não ter uma Feira instituída em determinada data, há mais de 80... talvez cem anos. Mas chegou a ter. Era a Feira de Nossa Senhora das Mercês. Talvez até aos anos 20 ou 30. Depois houve Feiras mas por coincidência de feirantes que chegavam e partiam no mesmo dia.
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15 setembro 2024

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Festa de Santa Margarida

15 setembro 2024 0 Comentários
A FESTA DE SANTA MARGARIDA É ASSINALADA NO TERCEIRO DOMINGO DE SETEMBRO.


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08 setembro 2024

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Romaria de Nossa Senhora dos Remédios

08 setembro 2024 0 Comentários
A MAIS SENTIDA HOMENAGEM A MONTALVÃO E AOS SEUS VALORES ESPIRITUAIS.


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15 agosto 2024

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Dia da Assunção

15 agosto 2024 0 Comentários
DEPOIS DAS FESTAS POPULARES DE JUNHO EIS O MEIO DO MÊS DE AGOSTO PARA MARCAR MAIS UM DIA FESTIVO E RELIGIOSO.



A Ascensão Celeste da Virgem Maria, Mãe de Cristo. A vida de Cristo tem suporte histórico, ainda que breve, entre os historiadores romanos, mas como é óbvio, não tem datas marcadas por não ser um cidadão romano, mas judeu.



Os ritos do início do Cristianismo assinalam que ao morrer (findar a vida terrestre) Maria - Mãe de Cristo ascendeu ao Céu, facto designado como "A Assunção" do latim assūmptiō (elevação). Este acontecimento celebrado, pelo menos desde o século V, adquiriu uma solenidade importante entre os Cristãos. Quando Montalvão foi fundada, no século XIII, a celebração da «Assunção de Nossa Senhora» era um dos maiores acontecimentos do ano religioso em todo o "Mundo Cristão". Em Montalvão tinha grande significado, em pleno Verão, antes das celebrações de «Nossa Senhora dos Remédios». 



As datas do Cristianismo têm de ser compreendidas dentro do calendário romano pois não há registos precisos dos dias em que ocorreram além de muitos serem dogmas - como é a "Assunção de Maria" - sem qualquer fonte histórica a suportá-la. Só a Fé dos cristãos nas decisões infalíveis dos Papas suportam as celebrações. Os cristãos dentro do Império Romano, particularmente na capital deste, em Roma, adaptaram as celebrações dos acontecimentos da religião às festividades romanas. Uma questão de oportunidade e inteligência. Aproveitavam as comemorações - paragens do ritmo diário de trabalho - do calendário romano para estabelecer os seus rituais sendo (ainda) uma religião minoritária e depois perseguida. Natal corresponde às festividades do Solstício de Inverno (as Saturnálias que terminavam com o Sol Invicto) e as Festas Populares de junho às romanas do Solstício de Verão (com destaque para as Minervinas). A Páscoa manteve-se como festa judaica, por isso obedece ao princípio do calendário hebraico (e muçulmano) que é lunar enquanto o atual (gregoriano) é solar, daí ser uma Festa Móvel. 



A importância do dia 15 de agosto (e deste ser o dia escolhido para "A Assunção") radica no segundo calendário romano (de Numa Pompílio, segundo rei de Roma, por volta do ano 600 a. C.) antes da reforma de 46 a. C. empreendida neste calendário romano pelo imperador romano Júlio César. As reformas dos calendários eram decretadas em Roma mas levavam décadas a ser adquiridas por todos, num tempo em que a informação circulava lentamente. Aquilo que se consegue, resumidamente, afirmar - até porque é difícil entender quanto mais explanar, nem é este... esse âmbito - é que 15 de agosto correspondia a meio do ano para os romanos (o ano civil romano iniciava-se em março) e em simultâneo havia feriado em meados de agosto (as Portunálias), depois o Imperador Augusto instituiu as "Férias de Agosto" - Feriae Augusti (que ainda se assinalam em muitas cidades italianas) - e o Sol entra na constelação de Virgem. Tudo junto fez com que os cristãos, a viverem entre romanos, escolhessem o 15 de agosto para assinalar a «Ascenção da Virgem ao Céu».



Algumas breve notas acerca dos calendários romanos:


1. O ano tinha no início dez meses, depois doze meses com início em março (primeiro mês) e final em fevereiro (12.º mês). Os meses eram Martius, Aprilis, Maius, Iunius, Quintilis (depois Iulius), Sextilis (depois Augustus), Septembris, Octobris, Novembris, Decembris, Ianuarius e Februarius. Meses dedicados a deuses: março (deus da guerra, Marte), abril (deusa etrusca - antepassados dos romanos - do amor, Apro), maio (deusa da fecundidade, Maia), junho (Juno, esposa do rei dos deuses, Júpiter), julho (homenagem ao Imperador Júlio César), agosto (homenagem ao Imperador César Augusto), setembro (de sétimo no calendário juliano), outubro (de oitavo no calendário juliano), novembro (de nono no calendário juliano), dezembro (de décimo no calendário juliano), janeiro (deus da renovação, Jano) e fevereiro (deus da morte e purificação, Februo). 

(clicar em cima desta e de quase todas as imagens permite melhor visualização das mesmas)



2. Os meses tinham número de dias variáveis mas só havia designação para três dias: Calendas (1.º dia de cada mês, palavra que deu origem ao termo Calendário); Nonas (5.º ou 7.º dia conforme o número de dias do mês); e Idos (13.º ou 15.º dia conforme o número de dias do mês). Depois entre cada um destes três dias, era a habitual contagem decrescente para cada dia ou o dia tinha o nome da respetiva festa religiosa romana. Por exemplo o mês de agosto, antes de ser dedicado ao Imperador Augusto designava-se por Sextilis (sexto) tinha o dia das Nonas ao 5.º dia e o dos Idos ao 13.º dia. O dia 15 de agosto era conhecido por «18 dias antes das Calendas de Setembro ou Septembris (sétimo, em latim)». Para complicar, ainda mais, não havia correspondência entre o 1 de março romano e o 1 de março atual.


   
3. Com o «Calendário Juliano» em 46 a. C., estabelecido para evitar o desfasamento que os dois calendários romanos anteriores obrigaram a ter em relação ao ciclo solar, passou a acrescentar-se, a cada quatro anos, um dia intercalar a seguir ao sexto dia para as «Calendas de Março». Sem designação passou a ser conhecido como bissexto, dando também nome aos anos que passaram a contar com ele. Com o «Calendário Gregoriano (o atual), utilizando a numeração árabe, promulgado pelo Papa Gregório XIII, em 24 de Fevereiro de 1582, o dia passou a ser 29, o seguinte a 28, mas manteve-se a designação de «Ano Bissexto».
   

4. Os dias («Dies», em Latim) da semana eram marcados nos calendários com letras de A a G. Iniciando-se como Solis (Dominica, depois da adaptação cristã), Lunae (Feria II), Martis (Feria III), Mercurii (Feria IV), Iovis (Feria V), Veneris (Feria VI) e  Saturni (Sabbatum). Dias dedicados a deuses, respetivamente: Sol, Lua, Marte, Mercúrio, Júpiter, Vénus e Saturno. Dominica passou a domingo, em português e Sabbatum, a sábado. Feria II passou a segunda feria (feria, raiz de feriado: dia de descanso de celebrações religiosas nos templos) depois segunda-feira e assim sucessivamente. A Língua Portuguesa foi (e é) a única em que o Vaticano, apagando os vestígios romanos de dedicar os dias da semana às divindades romanas, ao Sol e Lua, conseguiu sobrepor-se à tradição ancestral latina de designar os dias conforme os deuses. A popularidade e utilização diária durante séculos nas várias regiões do Império Romano das designações não conseguiram separar os dias com nomes pagãos dos rituais diários cristãos. Só a Língua Portuguesa alterou radicalmente a tradição romana.   

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5. O facto do Sol entrar na constelação da Virgem em meados do sexto mês do calendário romano - em 2022 será às 03:16 horas de 23 de agosto - tornou simbólico a entrada da Virgem Maria no Reino dos Céus.



Apesar da dificuldade em explicar o porquê da escolha do dia 15 de agosto tendo em consideração que sendo das primeiras celebrações no Cristianismo tem de ser entendida no contexto do calendário romano, o facto de haver duas correspondências - festividades romanas (assinalar o sexto mês, o do meio do ano civil e festas das "férias romanas" de verão) e ocorrência astronómica (entrada do Sol na constelação de Virgem) - tornou este dia muito importante para os Cristãos. A «Assunção Celeste de Nossa Senhora», a sua subida ao Céu, permite justificar o recrudescimento do «Culto Mariano»: é a Virgem Maria que surge em «Aparições» terrestres e não Cristo. 



Procissão da Assunção
O percurso habitual mas com muitas colchas às janelas e nas poucas varandas que existem na aldeia. Mas as que existem estavam guarnecidas para honrar as imagens, andores, pessoas e o sagrado. A procissão com mais de meia-aldeia a formá-la iniciava-se junto das portas da Igreja Matriz, descia a rua da Barca até ao "Fundo da Rua" virava à esquerda subindo a rua da Costa até ao topo guinando à direita pela rua Direita, depois rua do Cabo. Ao chegar à Corredoura, virava à esquerda pela travessa do Bruzuneiro até ao Adro da Igreja de São Pedro seguindo pela rua de São Pedro, descendo depois a rua do Arneiro para virar à esquerda rumo às Portas da Igreja Matriz onde findava.



Em pleno Verão, mês de secura e calor extremo em Montalvão, os guarda-chuvas transformavam-se em "sombrinhas". Tal como noutras localidades:



Não deixa de suscitar alguma curiosidade que no imaginário popular as "Aparições" sejam sempre associadas ao aparecimento da Virgem Maria ("possível" pelo facto de ter "subido ao Céu") com "vestido branco" mas Cristo vestia-se também de mesmo modo, pois no seu tempo e entre os costumes dos Hebreus as semelhanças de vestuário entre homens e mulheres eram pouco significativas.


VESTUÁRIO NO TEMPO DE JESUS CRISTO – No primeiro século a roupa era muito mais simples do que é hoje. A maioria das roupas eram feitas de lã, embora o linho também fosse usado (feito de linho cultivado na área de Jericó ou importado do Egito). Tanto os homens como as mulheres usavam normalmente uma túnica e um manto. A lei judaica exigia que o manto tivesse bordas unidas aos seus quatro cantos. Cada borda era para incluir um cordão azul e foi concebido como uma forma de ajudar as pessoas a se lembrar de manter a Lei de Deus. Para ocasiões especiais uma longa roupa conhecida como ‘estola’ era usada. Eram usados geralmente sandálias de couro (ou talvez de madeira) – Fonte – http://dailylifeinthetimeofjesus.weebly.com/daily-life-at-the-time-of-jesus.html


Eis Montalvão cuja origem remonta ao mais puro rito do Cristianismo Templário. O ritmo anual da vida dos montalvanenses era pontuada pelo assinalar dos dias consagrados à religião católica
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22 julho 2024

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Montalvão 1527

22 julho 2024 0 Comentários

EM 1527 SURGEM AS PRIMEIRAS INFORMAÇÕES, A NÍVEL NACIONAL, COM DEMOGRAFIA E LOCALIZAÇÕES DAS POVOAÇÕES MAIS IMPORTANTES DO REINO.



Montalvão revela-se, desde logo, um dos maiores povoados do Alentejo e de Portugal. Isto em 1527, há 497 anos.

 

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29 junho 2024

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Festa de São Pedro

29 junho 2024 0 Comentários
AO «LUSCO-FUSCO», EM 28 DE JUNHO, COMEÇA A NOITE DE SÃO PEDRO. A ÚLTIMA FESTA DE JUNHO SELAVA O TEMPO EM QUE O FOLGUEDO POPULAR SE SOBREPUNHA, MUITAS VEZES, AO CARÁCTER RELIGIOSO.



O dia de São Pedro (29 de junho), em Montalvão, era festejado pelos pastores e cabreiros. Este dia tinha enorme importância na profissão deles pois era em 29 de junho que iniciavam e terminavam os contratos com os seus patrões (os «riques») uso que ainda perdurava até há pouco. Assim, quando durante o ano algum pastor saía de casa do amo (os «riques») com quem estava contratado, comentava-se: «Aquele fez hoje São Pedro». Igualmente quando algum pastor era visto em Montalvão onde vinha tratar assuntos profissionais ou particulares (alguma urgência com um familiar), ou seja, afastava-se dos rebanhos onde devia permanecer todo o ano, observavam: «Parece que é Dia de São Pedro, vêm os pastores à vila» (em montalvanês, Montalvão é conhecido por "vila", ou seja, a designação mais abrangente - vilas há muitas - é antiquíssima, tendo em conta que Montalvão só há um!).
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24 junho 2024

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Festa de São João

24 junho 2024 0 Comentários
A MAIOR E MAIS EXPRESSIVA DAS FESTAS DE JUNHO. EM MONTALVÃO DA RESPONSABILIDADE DOS RICOS.


O São João assinalando o nascimento de João Baptista é a mais expressiva e festejada comemoração no verão, por ser já uma data de festa popular antes do Cristianismo que aproveitou as comemorações pagãs em honra do Solstício de Verão (21/22 de junho). Tal como o Natal "herdou" os festejos populares pagãs referentes ao Solstício de Inverno (21/22 de dezembro). Na prática a «Festa do São João» durava três dias: 23, 24 e 25!

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