-->

Páginas

13 janeiro 2021

Textual description of firstImageUrl

Presidenciais 1991

13 janeiro 2021 0 Comentários

MONTALVÃO VOTOU EM MÁRIO SOARES PARA SER REELEITO PRESIDENTE DA REPÚBLICA TAL COMO O RESTO DO PAÍS.



Ler Mais ►

12 janeiro 2021

Textual description of firstImageUrl

Rio Sever 2021

12 janeiro 2021 0 Comentários

UNO, ÚNICO MAS DIVISÍVEL.

Ler Mais ►

11 janeiro 2021

Textual description of firstImageUrl

Presidenciais 1996

11 janeiro 2021 0 Comentários

 MONTALVÃO VOTOU EM JORGE SAMPAIO PARA SER ELEITO PRESIDENTE DA REPÚBLICA TAL COMO O RESTO DO PAÍS.



Em 14 de janeiro de 1996, o candidato mais votado foi Jorge Sampaio, com 345 votos, correspondendo a 71,58 por cento dos 482 votos válidos em 494 votantes. Os votos nulos (9) e brancos (3), doze em 1996 - não são contabilizados nas percentagens totais nas eleições para a Presidência da República. Cavaco Silva com menos 208 votos (28,42 por cento) foi votado por 137 eleitores. Num ato eleitoral em que dos quatro concorrentes inscritos, Jorge Sampaio foi apoiado por dois que desistiram temendo dispersar votos que favoreceriam a eleição de Cavaco Silva. As Eleições Presidenciais em que nunca poderia haver segunda volta. Caso único na Democracia portuguesa. 




Os dois candidatos tiveram origem partidária. Houve outros dois que desistiram a favor de Jorge Sampaio. Cavaco Silva foi apoiado pelo PPD/PSD (Partido Social Democrata) e pelo CDS-PP (Centro Democrático Social-Partido Popular). Jorge Sampaio foi apoiado pelo Partido Socialista (PS). Durante a campanha eleitoral dois candidatos desistiram a seu favor: Alberto Matos (apoiado pela União Democrática Popular/UDP) e Jerónimo de Sousa, candidato do PCP (Partido Comunista Português) e PEV (Partido Ecologista "Os Verdes").



O Presidente da República foi eleito com 53,91 por cento dos votos (3 035 056 votos). Cavaco Silva obteve menos 439 925 votos com 46,09 por cento, num total de 2 595 131 votantes.



Próxima "paragem": Presidenciais 1991
Ler Mais ►

07 janeiro 2021

Textual description of firstImageUrl

Montalvão 1803 (Parte I: Pessoas)

07 janeiro 2021 0 Comentários

HÁ DOIS SÉCULOS MONTALVÃO FICOU "RETRATADO" A TINTA EM PAPEL PARA A POSTERIDADE.


Descrito com critério por quem não habitava em Montalvão. É pois um olhar "de fora para dentro" de alguém que era perito em interessar-se pelos pormenores que realmente deviam ser valorizados.



Em 1758, há uma excelente descrição do território feito por Vigário Frei António Nunes Pestana de Mendonça a pedido do futuro Marquês de Pombal que solicitou aos párocos de todo o País a descrição das suas paróquias. Comparando a descrição de Montalvão com as outras paróquias podemos estar grato ao nosso vigário que se esmerou. Colocado pela Diocese de Portalegre, em Montalvão, com conhecimento do local onde vivia pode fazer um trabalho de grande qualidade que permite conhecer (bem...) o território de Montalvão em meados do século XVIII.



Quase meio século depois, em 1803, há outra descrição, desta vez por um "estranho" que estudava as características da fronteira do Nordeste Alentejano. São 28 páginas manuscritas (mais 27 e um pouco da 28.ª!) essencialmente do ponto de vista militar mas que foram muito para além disso, ainda que seja esse o objetivo. Mas permitiu saber a geografia física e humana, bem como a arquitetura, demografia, rede viária interna e externa, vida dos montalvanenses e a sua capacidade de sobreviver, bem como o modo como o faziam. Aborda-se neste texto as descrições mais detalhadas acerca das pessoas, deixando-se para outros, o clima, a vegetação, a geologia, os cursos de água (dois rios e cinco ribeiras/ribeiros) e a descrição da vasta rede de caminhos - para veículos (carrilhos) e para pessoas (veredas e carreiros) - com as distâncias reais e tempo gasto, para chegar a localidades como Castelo de Vide, Marvão, Portalegre, Alpalhão, Nisa, Castelo Branco e Ferreira de Alcântara (Espanha). Além das localidades intermédias, como é evidente. 




Foi o então Oficial do Real Corpo de Engenheiros, José Maria das Neves Costa, nascido em Carnide (atualmente pertencente a Lisboa) que fez um reconhecimento militar da fronteira do Nordeste Alentejano. Deixou um conjunto de memórias descritivas e uma carta topográfica pormenorizada que mesmo sendo trabalhos para o exército (Inspeção Geral das Fronteiras e Costas Marítimas do Reino) e interesse militar documentam com preciosidade e minucia o que eram e por onde se deslocavam os montalvanenses.  



Não chegavam a 300 casas com cerca de 4 pessoas por edifício. Ruas revestidas com ponedros - não havia ruas de "terra batida" - com casas térreas (um piso) o que confere com aquilo que ouvia dizer aos mais velhos da povoação no início dos Anos 70. A Vila era constituída quase só por habitações de um piso mas depois as que se iam fazendo de novo já tinham dois e algumas das outras receberam mais um. Vendo as poucas fotografias de Montalvão com mais de um século percebe-se que tudo encaixa. A povoação com metade das casas que já tinha nos Anos 60 do século XX era o núcleo central, como é facilmente percetível (clicar). Se em finais do século XIX já havia rua do Ferro no início desse século a Vila a norte terminava na rua da Barca sendo esta a ligação à foz do rio Sever e à barca para atravessar o rio Tejo.  



Não havia convento e o hospital (na Misericórdia) era rudimentar e esconso. Há 200 anos o acesso à água no final do Verão era problemático. Como era em meados dos Anos 50 quando a população quase triplicara desde 1800. Os oito poços/fontes são fáceis de identificar pois quatro situam-se a Norte - Cereja (salobra), Nova/Ouro, Grande e "do Mato" - e quatro a Sul: Chouriça, Carreira, «Fontanhão» e Judia. Depois os artesãos que parecem suficientes para mil habitantes, bem como os moinhos no rio Sever e o açougue (matadouro) por baixo do edifício do Município e que deixou topónimo a assinalar as suas "escadinhas". Em relação aos dois lugares a esperada ordem de grandeza. A Salavessa era quatro vezes maior que o Monte do Pombo, em edifícios, mas as famílias neste eram maiores. Assim se descreveu Montalvão. Uma parte pois há muito mais para saber acerca de Montalvão e dos montalvanenses recuando mais de dois séculos.   




Continua um dia destes...

Ler Mais ►

29 dezembro 2020

Textual description of firstImageUrl

Presidenciais 2001

29 dezembro 2020 0 Comentários

MONTALVÃO VOTOU EM JORGE SAMPAIO PARA SER REELEITO PRESIDENTE DA REPÚBLICA TAL COMO O RESTO DO PAÍS.



Em 14 de janeiro de 2001, o candidato mais votado foi Jorge Sampaio, com 207 votos, correspondendo a 64,29 por cento dos 322 votos válidos em 329 votantes. Os votos nulos e brancos, sete em 2001 - não são contabilizados nas percentagens totais nas eleições para a Presidência da República. O segundo candidato mais votado, com 51 votos, foi Ferreira do Amaral com menos 156 votos (15,84 por cento). António Abreu teve 50 votos (15,53 por cento) com todos os cinco candidatos a serem votados.



Os cinco candidatos tiveram origem partidária. Garcia Pereira foi apoiado pelo Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP). Ferreira do Amaral apoiado pelo Partido Social Democrata (PSD), Partido do Centro Democrático Social - Partido Popular (CDS/PP). Fernando Rosas teve o apoio do Bloco de Esquerda (BE) de que foi um dos organizadores e fundadores. António Abreu foi apoiado pelo PCP - PEV: Partido Comunista Português e Partido Ecologista "Os Verdes". Jorge Sampaio foi apoiado pelo Partido Socialista (PS).



O Presidente da República foi eleito com 55,76 por cento dos votos (2 411 453 votos) com Ferreira do Amaral em segundo lugar, com menos 917 595 votos, correspondendo a 20,72 por cento da votação (1 493 858 votos). António Abreu teve a terceira maior votação: 221 971 (5,15 por cento) menos 2 189 482 de votos que Jorge Sampaio. 



Próxima "paragem": Presidenciais 1996




Ler Mais ►

26 dezembro 2020

Textual description of firstImageUrl

As Folhas de Montalvão

26 dezembro 2020 0 Comentários

DURANTE SÉCULOS O CONCELHO DE MONTALVÃO ESTEVE DIVIDIDO EM QUATRO FOLHAS.




Talvez que desde a formação da localidade já com características de povoação para lá de um lugarejo, entre finais do século XIII e início do século XVI.


Aquando do inventário para avaliar os danos causados pelo terramoto de 1 de novembro de 1755, da Corte em Lisboa, foi enviado um inquérito aos párocos de todo o País, aproveitando para saber de cada paróquia - povoações e territórios - as características geográficas, demográficas, históricas, económicas, religiosas e administrativas. O aviso (perguntas) data de 18 de janeiro de 1758, assinado pelo Secretário de Estado dos Negócios Interiores do Reino (equivalente ao atual primeiro ministro), Sebastião José de Carvalho e Melo, futuro «Marquês de Pombal» em 1769 depois de ser «Conde de Oeiras», em 1759. A resposta de Montalvão surge em 24 de abril de 1758, pelo Vigário Frei António Nunes Pestana de Mendonça.



 
A pergunta é:


5. Se tem termo seu: que lugares, ou aldeas comprehende, como se chamaõ? E quantos visinhos tem?

A resposta (texto inicial):



5. Tem termo proprio dividido em quatro folhas - a saber Diagueiros, que tem huma legoa de comprimento para as partes de Castello de Vide = a folha de Magdalena, que tem outra legoa de comprimento para as partes de Nisa - A folha das Antas que hé a menor de todas terá três quartos de comprimento para as partes de Castella = finalmente a folha da Barreyra, que tem huma légoa para as partes da Beira, e finalisa no rio Tejo = ...... continua com a descrição e dimensão dos lugares

 

A curiosidade está na pedra tumular de D. Vasco Fernandes que esteve na origem de Montalvão e que estando, inicialmente sepultado junto ao altar-mor, como os montalvanenses mais idosos ainda se recordam, agora serve de tapete à entrada da Igreja Matriz (alguém se lembrou, em 1967/1969, que era "bonito" embelezar a entrada da Igreja e tem levado à destruição da pedra - felizmente a igreja está quase sempre fechada - e o desgaste é residual) pois no topo da pedra tumular a composição do quadrilátero é de um simbolismo exemplar, embora pareça dividir o território em três folhas, uma maior a Sul - confinando com "terra" (Castelo de Vide e Nisa) e duas menores a Norte com "água" representada por conchas - a Noroeste com o rio Tejo e a Beira e a Nordeste com o rio Sever e Castela/Espanha. 



As conchas (vieiras) também fazem parte do brasão da família Fernandes



Enquanto não houver um documento a descrever será sempre suposição, mas esta pedra tem muitos enigmas pois fixando - 30 segundos bastam - a rosácea templária, na base do túmulo, ela está cinzelada de modo a parecer que se altera entre baixo e alto relevo. 

(clicar em cima desta e de quase todas as imagens permite melhor visualização das mesmas)



Desde o século XVIII que todos os caminhos, azinhagas e carreiros, em terra "batida pelo pisoteio de pessoas, animais e veículos de tração animal", estão bem descritos em vasta documentação, por vezes com suporte cartográfico. Dos caminhos das "carretas" (veículos de tração animal) aos das "bestas" (animais albardados e pessoas) estes com percursos mais curtos, embora mais sinuosos e estreitos. Tal como o curso dos ribeiros e rios como haverá, em breve, o devido e merecido destaque neste blogue. As quatro grandes vias que separaram as quatro folhas são essencialmente traçadas por utilização das cumeadas a dividir as quatro grandes sub-bacias de ribeiros e ribeiras, duas para o rio Sever e outras duas para o rio Tejo. Alguns desses caminhos tiveram cobertura a macadame e alcatrão. No século XX outras estradas surgiram expropriando tapadas, mas as ligações centenárias ainda existem, embora muitas cobertas de xaras, giestas e vegetação agreste. A "Porta de Montalvão" em Nisa marca a direção do principal caminho (o do Oeste) devido à ribeira de Nisa. O caminho de Sul e Leste esteve sempre facilitado pela cumeada desde a confluência Sever/Tejo até ao caminho para Castelo de Vide, uma ligação entre a separação de águas para o rio Sever (a Este) e o rio Tejo (a Oeste). O do Norte pela Barca, no rio Tejo. Principal mas complexo e muito dependente das condições de navegabilidade do maior rio peninsular.



As quatro folhas, em 1758, não são difíceis de delimitar pois num território com economia agrícola a separação de águas estabelecia as divisões. A exceção deve ser o secular caminho de Montalvão para Alpalhão e Nisa, "apartado" pelo Monte Queimado, em direção à ponte de pedra na ribeira de Nisa (junto à Ermida de Nossa Senhora da Graça) entrando na porta de Montalvão "cortando" a sub-bacia do ribeiro de Fevêlo estabelecer a delimitação. 

Carta Corográfica de Portugal; Folha 28 (Nisa); Escala 1/100 000; Instituto e Geográfico e Cadastral; Edição de 1960; Lisboa

A folha das Antas que é a mais pequena (nas "Barreiras do Sever") deve ser a que corresponde aos pequenos cursos de água que têm origem na cumeada que é o caminho entre Montalvão até à confluência do rio Sever com o rio Tejo;

A folha das Barreiras com uma légua (cerca de cinco quilómetros até ao rio Tejo) corresponde às sub-bacias da ribeira de São Simão (nasce na Tapada da Cadeirinha) e da ribeira de Ficalho - tendo muitas outras designações - desde a nascente na importante (e significativa) Tapada da Forca. Dois cursos de água afluentes do rio Tejo, fronteira entre os "Alentejos e as Beiras";

A folha dos Diagueiros (com mais uma légua até à divisão com o concelho de Castelo de Vide) corresponde à sub-bacia hidrográfica da ribeira de São João seguindo-se para Oeste a cumeada até ao antigo caminho (atualmente estrada) de Montalvão para Nisa onde esteve a Casa dos Cantoneiros;

A folha da Madalena - nome de grande simbolismo para os Cavaleiros da Ordem do Templo - com mais uma légua corresponde à sub-bacia do ribeiro de «Fevêle» até à cumeada - linha de topos que a dividia da sub-bacia da ribeira de Nisa - no antigo caminho de Montalvão para Nisa que permitiu o desenvolvimento demográfico do Pé da Serra pois estava nesta cumeada na encruzilhada Montalvão/Salavessa para a ponte de pedra sobre a ribeira de Nisa. 

Notável é que três folhas têm aproximadamente a mesma superfície e a folha das Antas também poderia ter se aquando da divisão feita pelos Templários, antes do Tratado de Alcanizes, os territórios agora de Espanha - onde se situa Casalinho/Cedilho - pertencessem a Montalvão. Como já se escreveu acerca desse tema, aqui no blogue, em 22 de agosto de 2020 (clicar).

Assim se foi fazendo Montalvão...



 

Ler Mais ►

21 dezembro 2020

Textual description of firstImageUrl

Presidenciais 2006

21 dezembro 2020 0 Comentários

MONTALVÃO VOTOU EM ANÍBAL CAVACO SILVA PARA PRESIDENTE DA REPÚBLICA TAL COMO O RESTO DO PAÍS.



Em 22 de janeiro de 2006, o candidato mais votado foi Cavaco Silva, com 111 votos, correspondendo a 33,23 por cento dos 334 votos válidos em 341 votantes. Os votos nulos e brancos, sete em 2006 - não são contabilizados nas percentagens totais nas eleições para a Presidência da República. O segundo candidato mais votado foi Jerónimo de Sousa com menos 36 votos (22,46 por cento). Manuel Alegre teve 72 votos (21,56 por cento) com todos os seis candidatos a serem votados.



Os seis candidatos tiveram origem partidária.

Garcia Pereira foi apoiado pelo Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP). Cavaco Silva apoiado pelo Partido Social Democrata (PSD), Partido do Centro Democrático Social - Partido Popular (CDS/PP). Francisco Louçã teve o apoio do Bloco de Esquerda (BE) de que foi um dos organizadores e fundadores. Manuel Alegre concorreu sem apoio partidário mas é militante do Partido Socialista (PS). Jerónimo Sousa foi apoiado pelo PCP - PEV: Partido Comunista Português e Partido Ecologista "Os Verdes". Mário Soares foi apoiado pelo Partido Socialista (PS)


O Presidente da República foi eleito com 52,95 por cento dos votos (2 746 689 votos) com Manuel Alegre em segundo lugar, com menos 1 621 612 votos, correspondendo a 20,72 por cento da votação (1 125 077 votos). Mário Soares teve a terceira maior votação: 778 781 (14,34 por cento) menos 1 967 908 de votos que Aníbal Cavaco Silva. 



Próxima "paragem": Presidenciais 2001


Ler Mais ►

19 dezembro 2020

Textual description of firstImageUrl

Vacinação e População (Parte I)

19 dezembro 2020 3 Comentários

A POPULAÇÃO DO TERRITÓRIO DE MONTALVÃO, DESDE COMENDA A CONCELHO E DEPOIS A FREGUESIA MANTEVE-SE NO MILHAR DE HABITANTES.




Ler Mais ►