HÁ 360 ANOS O MAIS ILUSTRE MONTALVANENSE REALIZOU A VIAGEM QUE LHE PERMITIU ESCREVER O LIVRO QUE DARIA O "PASSE" PARA A IMORTALIDADE.
A célebre viagem secreta, entre 15 de dezembro de 1662 (Baçaim/Índia) e 25 de outubro de 1663 (Cascais/Portugal) de cuja primeira etapa - de Baçaim a Surrate - já se escreveu (clicar) e da segunda - Surrate a Comorão - também (clicar).
Há várias edições do livro, que teve sucesso e tem sido muito estudado. É uma das grandes obras de viagens portuguesas e mundiais. Pioneira e inovadora, em alguns aspetos, traçando rigor e curiosidade, com descrições ao pormenor juntando pitadas Q.B. de ironia (clicar).
.................
No Congo da Pérsia tinha de optar por duas rotas, pois esta era uma viagem de improviso e secreta, sendo que provavelmente foi o primeiro e último, por isso único habitante do Planeta Terra a fazê-la. Decidiu fazer o caminho por Baçorá e pelo "Crescente Fértil" formado pelos rios Tigre e Eufrates. A hipótese de atravessar a Península da Arábia, rumo ao Mar Vermelho ou delta do rio Nilo, ficou para sempre como hipótese. Não concretizada.
Após seis dias no Congo da Pérsia - chegou a oito e partiu a 14 de março - rumou por mar até Baçorá. Há precisamente 360 anos a completar hoje, em 2023.
As descrições das ilhas, então famosas do Golfo da Pérsia no mar da Arábia - o Barém até se tornaria País - bem como as discussões que conseguia ter com "expertos" de outras religiões.
..................
Culto e sem complexos até se predispôs a corrigir o enorme João de Barros (1496/1570) que fez escola com as "Décadas da Ásia" (clicar).
O desembarque em Baçorá ocorreu em 29 de março de 1663.
Até 29 de março de 2023
0 comentários blogger
Enviar um comentário