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29 junho 2025

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Festa de São Pedro

29 junho 2025 0 Comentários
AO «LUSCO-FUSCO», EM 28 DE JUNHO, COMEÇA A NOITE DE SÃO PEDRO. A ÚLTIMA FESTA DE JUNHO SELAVA O TEMPO EM QUE O FOLGUEDO POPULAR SE SOBREPUNHA, MUITAS VEZES, AO CARÁCTER RELIGIOSO.



O dia de São Pedro (29 de junho), em Montalvão, era festejado pelos pastores e cabreiros. Este dia tinha enorme importância na profissão deles pois era em 29 de junho que iniciavam e terminavam os contratos com os seus patrões (os «riques») uso que ainda perdurava até há pouco. Assim, quando durante o ano algum pastor saía de casa do amo (os «riques») com quem estava contratado, comentava-se: «Aquele fez hoje São Pedro». Igualmente quando algum pastor era visto em Montalvão onde vinha tratar assuntos profissionais ou particulares (alguma urgência com um familiar), ou seja, afastava-se dos rebanhos onde devia permanecer todo o ano, observavam: «Parece que é Dia de São Pedro, vêm os pastores à vila» (em montalvanês, Montalvão é conhecido por "vila", ou seja, a designação mais abrangente - vilas há muitas - é antiquíssima, tendo em conta que Montalvão só há um!).
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24 junho 2025

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Festa de São João

24 junho 2025 0 Comentários
A MAIOR E MAIS EXPRESSIVA DAS FESTAS DE JUNHO. EM MONTALVÃO DA RESPONSABILIDADE DOS RICOS.


O São João assinalando o nascimento de João Baptista é a mais expressiva e festejada comemoração no verão, por ser já uma data de festa popular antes do Cristianismo que aproveitou as comemorações pagãs em honra do Solstício de Verão (21/22 de junho). Tal como o Natal "herdou" os festejos populares pagãs referentes ao Solstício de Inverno (21/22 de dezembro). Na prática a «Festa do São João» durava três dias: 23, 24 e 25!

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19 junho 2025

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Festa do Corpo de Deus

19 junho 2025 0 Comentários
A MAIS IMPONENTE PROCISSÃO DEPOIS DA SEMANA SANTA.



Com características distintas. Depois das procissões relacionadas com a Páscoa onde imperava a tristeza, agonia e desespero pela morte de Jesus, o Corpus Christi era uma procissão para celebrar a alegria. Corpo de Cristo traduzido para português como um inacreditável «Corpo de Deus» quando o que se celebra é o mistério da Eucaristia de «Quinta-feira Santa»: o Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo.  


O «Corpo de Deus" é celebrado 60 dias depois da Páscoa, ou seja numa simbólica quinta-feira, depois do domingo seguinte (o da Santíssima Trindade) que se segue ao Domingo do Pentecostes. Consta que a primeira procissão devidamente consagrada com um ostensório realizou-se em 1274, ou seja, contemporânea do dealbar de Montalvão.

A «Procissão do Corpo de Deus» dependendo da Páscoa pode realizar-se entre 21 de maio e 24 de junho. Em 2026, será em 4 de junho. É uma procissão/comemoração de Verão, da luz e do calor.  

Nos primórdios do Cristianismo celebrava-se praticamente só a vida de Jesus. Só mais tarde, com destaque para a Idade Média e tempos seguintes, o Culto Mariano viria a equiparar-se e mesmo suplantar o Corpus Christi tendo em consideração as visões que passaram a ser de alguém com vestes compridas, relacionadas com a Virgem Maria.



A Procissão percorria o percurso habitual depois da Missa na Igreja Matriz e estava organizada como as grandes procissões dos Passos (clicar) ou da Quaresma (clicar).




Eis Montalvão cuja origem remonta ao mais puro rito do Cristianismo Templário. As atividades humanas decorriam pontuadas pelas cerimónias do Divino
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13 junho 2025

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Festa de Santo António

13 junho 2025 0 Comentários
AS FESTAS POPULARES DOS SANTOS NO MÊS DE JUNHO ERAM ORGANIZADAS POR ATIVIDADES RURAIS QUE REFLETIAM A ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL.



A primeira do mês, a de Santo António, estava por conta dos seareiros, pois eram muares os animais que utilizavam nos seus trabalhos de lavoura. 



O «Santo António» era a festa dos remediados. O «São João» a dos ricos e o «São Pedro» a dos pobres.



Ao final da tarde do dia 12 cada um trazia para a rua o rosmaninho, quando havia também alecrim, fazendo uma fogueira, que ardia em cima dos ponedros que as calcetavam para ser saltada pela família - principalmente «catchôpos e catchópas» - também por vizinhos e havia quem andasse (saltasse) de fogueira em fogueira correndo as ruas.


Montalvão de tão altaneiro, avistando-se de tão longe, devia parecer uma enorme bruma fumegante cheirando (bem) a rosmaninho. O "fumador" coletivo tantas eram as fogueiras, algumas apenas fogueirinhas que esmoreciam num instante.


Espigas de trigo a ondular ao vento. Até parece uma das searas do Ti Zé Caratana, semeadas e ceifadas na Tapada do Pontão. Com eira e tudo, mais o trilho de madeira, na «tapadinha de cima», para separar a palha do grão, com que a Xá Ana fazia o pão que alimentava os cinco "carataninhas" mais os que apareciam à porta, na rua das Almas

A festa de Santo António, dos seareiros ou macheiros/mulareiros era plena de significado, pois estes colocavam nela todo o seu carinho e devoção.


Muares fêmea (mula) e macho. Espécie híbrida, por isso estéril, resultante do cruzamento de um burro com uma égua

Uma das devoções a Santo António era a das «Trezenas», nos treze dias antes da festa, ou seja, de 1 a 13 de junho, pelas cinco horas da tarde, cantava-se o «Terço» e a «Ladainha a Santo António». 



No dia 12, os Festeiros de Santo António, escolhidos entre os seareiros, compareciam com a Bandeira e o tambor para assistirem à devoção. As «Trezenas» também se rezavam em outros meses, mas por promessa, sempre entre 1 e 13 de cada mês, porém eram cantadas logo após a Missa da manhã e sujeitas ao padre ter ou não possibilidade de as fazer.

Como dizia o Ti Zé Caratana: «Muares d'uma gana (da nossa sorte)! Comem como os burros e trabalham mais que cavalos e éguas. Não engana!» Mas nunca teve nenhum: mula ou macho!

As «Cavalhadas» eram o mais esperado. O profano numa festa religiosa. Sem o brilho das que se faziam pelo São João, pois estas eram com cavalos e éguas, no Santo António a Corredoura enchia-se de povo e muares. 



Conforme o número de cavaleiros assim se faziam as corridas, geralmente a dois no limite a três. Iam-se eliminando até apurar o vencedor. De Leste para Oeste era ir e vir, entre o início da Corredoura e a volta que era, também, o seu final, junto à rua do Cabo.




Nesta noite de 12 para 13, nas ruas, a cada porta, ardiam fogueiras de rosmaninho, por vezes, misturado com alecrim. Cada família a tentar fazer uma fogueira maior que a do vizinho...



Ao fundo da Corredoura, a descer já para a azinhaga da Salavessa (a da Sargaceira) a antiga capela de Santo António transformada em cavalariça do senhô Zé Godinho

Até parece que nunca foi capela! 

Agora há que esperar pelo «São João» para ver corridas de equinos a sério. As cavalhadas com éguas e cavalos. A valer!




Eis Montalvão cuja origem remonta ao mais puro rito do Cristianismo Templário. As atividades humanas decorriam pontuadas pelas cerimónias do Divino
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08 junho 2025

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Feira das Cerejas

08 junho 2025 0 Comentários
NO SEGUNDO DOMINGO DE JUNHO A VILA (MONTALVÃO) AGITAVA-SE.



Das quatro Feiras de Nisa esta era a primeira em que havia calor, geralmente não chovia e os dias eram maiores, nascer do sol pelas 06:10 horas e ocaso pelas 20:58 horas, ou seja, 14 horas e 48 minutos de dia, ainda mais tendo em conta a alvorada e o crepúsculo. Muito tempo para se estar em Nisa, pois a viagem de ida e volta, cerca de 16 quilómetros, consumiam muito tempo. Assim, esta era a feira por excelência para as freguesias que distavam vários quilómetros de Nisa. Os preparativos começavam logo de véspera, no sábado, pois a saída de Montalvão, era bem cedo, nesse domingo. 


No segundo domingo de junho era pegar na trouxa e partir cedo para Nisa. Estava montada uma das maiores feiras do concelho. Dependendo do calendário de cada ano, podia decorrer entre os dias 8 e 14. A «Feira de Junho», popularmente «Feira das Cerejas», por ser tempo de abundância delas. Durante décadas colhidas nas encostas mais umbrias da serra de São Mamede, onde nasce o rio Sever.




Em Montalvão não há registos de um Feira com regularidade sazonal, mesmo uma vez por ano. O que num povoado tão grande é quase inexplicável. Por vezes, em 24 de setembro, ocorria uma Feira mas era esporádica, raramente tendo uma década consecutiva a realizar-se. Em cem anos - entre 1830 e 1930 - teria sido realizada cerca de vinte vezes. Nem se pode dizer que fosse «uma Feira», por não ter regularidade de assinalar. Era a Feira de Nossa Senhora das Mercês.  Depois houve Feiras mas por coincidência de feirantes que chegavam e partiam no mesmo dia. Era mais «Mercado» que «Feira».



Em Montalvão, sinónimo de Feira era ir às três Feiras Anuais em Nisa. A de janeiro (ou de Inverno), a de junho (ou das Cerejas) e a de outubro (ou São Miguel). Depois juntou-se uma quarta... feira, a dos Passos (terceiro domingo da Quaresma).



A de «Inverno» é no segundo domingo de janeiro, a das «Cerejas» no segundo domingo de junho e a de «São Miguel» no segundo domingo de outubro. 


Ninguém se enganava. Janeiro, junho e outubro. Sempre ao segundo domingo.


Descrição da povoação e do seu termo (Montalvão: componentes, características e atividades, da vila até aos limites do concelho). Documento original, datado de 24 de abril de 1758, na Torre do Tombo, em Lisboa

Mesmo quando, em Lisboa, se decidiu fazer um inventário dos estragos que o terramoto do 1.º de novembro de 1755 provocou no país, quem responde de Montalvão é inequívoco quanto às questões n.º «22 - Se tem feira, em que dias?» e n.º «23 - Se he franca, e quantos dias?». O Vigário Frei António Nunes Pestana de Mendonça, escreve de Montalvão, em 24 de abril de 1758, de forma esclarecedora como resposta n.º 19:


«Naõ tem feyra, nem mercado em algum dos dias do anno; excepto nos sábados, que saõ livres para quem na praça quizer vender alguns frutos».

E ainda a resposta n.º 15 à questão n.º 18 - «Quaes saõ os frutos da terra, que os moradores recolhem em maior abundancia?»



«Os frutos desta terra saõ somente trigo, senteyo, sevada, e linho, e algum azeyte, e mel; sendo entre todos estes de trigo a mayor abbundançia, segundo a qualidade dos annos».


Ao segundo domingo de junho, Montalvão preparava-se com os seus melhores trajes e rumava a Nisa, para comprar na Feira. 


As cerejas por vezes eram o pretexto pois até nem se compravam muitas, embora em Montalvão as cerejeiras se contassem pelos dedos, e eram mirradas, mesmo havendo vários topónimos, como «Cerejeira» (cerejêre, em «montalvanês») e «Fonte Cereja». 



Não se compravam muitas cerejas. Cada mãe fazia uma «caldêrinha» - uma mão cheia de cerejas, duas a duas, atadas pelos pés com um simples fio - que depois se distribuía por cada membro da família. Tocava meia dúzia a cada um. Era o dinheiro a encurtar uma má barrigada de cerejas que por vezes davam volta à tripa com maus resultados. 




A «Feira das Cerejas» era a típica feira de Verão. Bom tempo, dias longos, com nascer do Sol por volta das seis da manhã e o pôr-do-Sol pelas nove da noite. Raramente chuvisco embora por vezes as trovoadas fizessem das suas... 


Era uma feira de família. Na Vila ficavam mesmo os que estavam impedidos por qualquer enfermidade, velhice ou algum trabalho urgente por acabar de rumar a Nisa. Já sabiam o que os esperava. Mesmo depois da estrada nacional n.º 359 (variante 3) ter encurtado distância e tempo eram 16 quilómetros bem medidos, em cada sentido.



Os pais iam à procura do que necessitavam para mais um ano de vida (até à próxima feira de Verão) ou pelo menos até à de Outono, no segundo domingo de outubro, pelo São Miguel. Esta era mais para feijão, grão-de-bico e cereais.



Para os filhos (crianças e jovens, rapazes e raparigas, em linguagem grave, ou «catchôpos e catchópas», em montalvanês) entre o «Largo Central» das guloseimas - rebuçados de açúcar e outros doces caseiros feitos noutras terras por isso iguarias - e o «Campo da Devesa» onde entre animais de todas as espécies e raças à venda corria-se desalmadamente como se não houvesse amanhã.



Assim se foi fazendo Montalvão...
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Festa do Espírito Santo

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A PRIMEIRA GRANDE CELEBRAÇÃO A ANUNCIAR O MÊS DE MUITAS FESTIVIDADES POPULARES: JUNHO.


A festa do Espírito Santo, em Montalvão, era simples mas plena de significado e sentimento com Missa cantada e sermão. A procissão era uma impossibilidade pois a imagem da Santíssima Trindade é de pedra-mármore e por isso, praticamente, impossível de ser transportada em função do peso.



A capela do Espírito Santo foi construída no final da Corredoura, largo retangular onde se organizaram durante décadas, dos Anos 30 até finais do século XX, as principais festas da aldeia. Corredoura a caminho da outra localidade da freguesia, a Salavessa. Caminho de azinhaga desativado com a construção da estrada nova em macadame e depois alcatroada.  


O Espírito Santo é comemorado como Pentecoste, ou seja, cinquenta dias depois da Páscoa, estando descrito no Antigo e Novo Testamento (clicar). 

Em 2026 será a 24 de maio.


No dia da festa, o tamboreiro rufando no tambor dirigia-se à casa do Festeiro, entre uma a duas horas, antes de se iniciar a Missa. Nessa casa ambos aguardavam a chegada dos membros da Mesa e mais festeiros auxiliares.

Assim que todos estavam reunidos, iniciavam a marcha solene para a capela do Espírito Santo com a seguinte ordem: à frente o Tamboreiro, depois o Festeiro com a Bandeira, seguido do Juiz com a Vara e os restantes festeiros.



Chegados à capela era cantada a Missa durante a qual e no momento da leitura do Sagrado Evangelho, era nomeado o Festeiro para o ano seguinte. Os cargos de Juiz, Tesoureiro e Escrivão tinham a validade para três anos consecutivos. No final, era realizada a arrematação dos ramos, no adro plano ao nível do arruamento, frente à capela.

À tarde, o Festeiro cessante, com o cerimonial do costume, ia entregar a Bandeira a casa do seguinte e imediato Festeiro, onde era guardada com todo o esmero, até Domingo de Páscoa, do ano seguinte e Festa do Espírito Santo.



Eis Montalvão cuja origem remonta ao mais puro rito do Cristianismo Templário. As atividades humanas decorriam pontuadas pelas cerimónias do Divino
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29 maio 2025

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Dia da Espiga

29 maio 2025 0 Comentários
NA QUINTA FEIRA DE ASCENSÃO OS MONTALVANENSES NUNCA SE ESQUECIAM DE RECOLHER E COMPOR UMA BONITA MAIA COM AMPLO SIGNIFICADO.



Era popularmente conhecido como o «Dia da Espiga». Assinala-se 40 dias depois do domingo de Páscoa anunciando a «Sagrada Ascensão de Jesus Cristo para junto de Deus onde está à sua direita».  



Em Montalvão, até meados dos Anos 40, havia duas missas dedicadas a consagrar a «Ascensão do Senhor». A habitual logo pelas "matinas" e ao final da tarde ("trindades") anunciadas pelo toque do sino da torre norte, com o Sacristão a tocar o sino nove vezes em três séries de três toques, mas durante o dia dominava a alegria anunciando a Primavera (número de horas de dia superiores à noite) e a importância da luz para o Mundo Rural. 



Quem estava no campo aproveitava e colhia, uma planta aqui, outra acolá até fazerem uma maia. Os que não estavam, geralmente mulheres, catchópas e catchôpos, aproveitavam uma pequena folga nesse dia - podia ser logo pela manhãzinha ou pela hora de almoço - e iam ao campo colher as "peças" que faziam essa maia ter uma riqueza simbólica para o mundo rural, inigualável. É constituída por cereais, plantas silvestres, arbustos e árvores. Em Montalvão, geralmente, o cereal era Trigo. As flores campestres eram a Papoila e o Malmequer. Nos arbustos, colhia-se Alecrim e uma haste de Parreira. E um indispensável raminho de Oliveira. Fazia-se uma maia - conjunto de caules e ramos - a que se dava, simplesmente, o nome de «Espiga».



Chegados a casa colocavam-se os ramos atrás das portas que iam secando com a passagem do tempo. Só seria substituído pelo do ano seguinte.



Por vezes, ao longo do ano, em dias de aflição, como nas tenebrosas trovoadas montalvanenses, queimava-se ao lume uma das hastes ou parte dela, de alguma das suas seis componentes.






Trigo: A espiga de trigo simbolizava o pão. Que nunca faltasse à mesa até à quinta feira de ascensão do ano seguinte.



Alecrim: O caule de alecrim simbolizava a saúde. Que nunca faltasse a alguém naquela casa até à quinta feira de ascensão do ano seguinte.



Oliveira: O raminho de oliveira simbolizava a paz. Que nunca houvesse desavenças dentro de casa, existisse tranquilidade entre familiares, paz na aldeia e no Mundo. Que a colheita de azeitona e azeite fosse farta para não faltar azeite, na candeia e na panela ao lume, pois a fome e o breu trazem conflitos e desentendimentos. Que houvesse serenidade até à quinta feira de ascensão do ano seguinte.



Malmequer: A flor do malmequer silvestre simbolizava a riqueza. Que nunca faltasse naquela casa, que fosse um ano de fortuna, mesmo apenas afortunado servia, e que cada um dos membros da família soubesse usar o dinheiro até à quinta feira de ascensão do ano seguinte.



Papoila: A flor da papoila campestre simbolizava o amor. Que nunca faltasse naquela casa, nem a felicidade a todos os seus ocupantes até à quinta feira de ascensão do ano seguinte.


Parreira: A haste de videira simbolizava a alegria. Que nunca faltasse naquela casa, nem a cada um dos seus habitantes os rostos alegres e joviais até à quinta feira de ascensão do ano seguinte.


Em 2026, a quinta feira de ascensão será em 14 de maio. 



Eis Montalvão cuja origem remonta ao mais puro rito do Cristianismo Templário. As atividades humanas decorriam pontuadas pelas cerimónias do Divino
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