DIA DEDICADO AOS ENTE QUERIDOS QUE FORAM PARTINDO DA VIDA TERRENA.
Os montalvanses rumavam ao cemitério visitando as sepulturas - campas ou jazigos - havendo a celebração, no local, de uma das três habituais missas diárias.
O sino na Igreja da Misericórdia tocava um som bem conhecido e único «a dobrar a finados» durante nove dias, entre 2 de novembro (Dia de Finados) e dez de novembro (Dia dedicado ao Papa Leão Magno).
O «Cemitério Novo» foi benzido em 1 de novembro de 1951, passaram ontem 68 anos, recebendo o primeiro funeral em 28 de janeiro de 1952, um "anjinho" (criança de mês e meio) nascida no Santo André. Entretanto tinham passado as ossadas do «Cemitério Velho» para o novo. O «Cemitério Velho» (Castelo) foi a alternativa encontrada depois do decreto lei (21 de setembro de 1835) que proibiu as sepulturas dentro das igrejas e nos adros adjacentes obrigando a criar cemitérios públicos murados. O último funeral para o «Cemitério Velho» ocorreu em 28 de outubro de 1951, a poucos dias da inauguração oficial (1.º de novembro) do «Novo». Neste, o primeiro adulto a ser sepultado, em 2 de abril de 1952, foi o senhor Valeriano, com 50 anos, que vivendo na rua da Barca faleceu de acidente nas escadas da taberna do Ti Zé Leandro, na rua de São Pedro. Um dia nefasto pois andava a trabalhar à jorna e com as chuvadas fortes nessa Primavera estava à espera de melhores condições para poder atravessar o rio Tejo estando destinado a trabalhar na Beira Baixa. Uma tragédia.
Aquando da renovação (praticamente uma reconstrução no interior) da Igreja Matriz (entre finais de 1967 e o ano de 1968) ainda foram retiradas ossadas debaixo das tábuas que foram substituídas por tijoleiras.
Três locais - quatro se o chão da Igreja for individualizado do Adro - em 700 anos de vida e mortes. Um número considerável de montalvanenses estão sepultados ou foram cremados bem longe de Montalvão.
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O sino na Igreja da Misericórdia tocava um som bem conhecido e único «a dobrar a finados» durante nove dias, entre 2 de novembro (Dia de Finados) e dez de novembro (Dia dedicado ao Papa Leão Magno).
O «Cemitério Novo» foi benzido em 1 de novembro de 1951, passaram ontem 68 anos, recebendo o primeiro funeral em 28 de janeiro de 1952, um "anjinho" (criança de mês e meio) nascida no Santo André. Entretanto tinham passado as ossadas do «Cemitério Velho» para o novo. O «Cemitério Velho» (Castelo) foi a alternativa encontrada depois do decreto lei (21 de setembro de 1835) que proibiu as sepulturas dentro das igrejas e nos adros adjacentes obrigando a criar cemitérios públicos murados. O último funeral para o «Cemitério Velho» ocorreu em 28 de outubro de 1951, a poucos dias da inauguração oficial (1.º de novembro) do «Novo». Neste, o primeiro adulto a ser sepultado, em 2 de abril de 1952, foi o senhor Valeriano, com 50 anos, que vivendo na rua da Barca faleceu de acidente nas escadas da taberna do Ti Zé Leandro, na rua de São Pedro. Um dia nefasto pois andava a trabalhar à jorna e com as chuvadas fortes nessa Primavera estava à espera de melhores condições para poder atravessar o rio Tejo estando destinado a trabalhar na Beira Baixa. Uma tragédia.
Aquando da renovação (praticamente uma reconstrução no interior) da Igreja Matriz (entre finais de 1967 e o ano de 1968) ainda foram retiradas ossadas debaixo das tábuas que foram substituídas por tijoleiras.
Três locais - quatro se o chão da Igreja for individualizado do Adro - em 700 anos de vida e mortes. Um número considerável de montalvanenses estão sepultados ou foram cremados bem longe de Montalvão.
Que todos os montalvanenses, mais de meio milhão, em sete séculos, entretanto falecidos, Descansem Em Paz. Homenagem deste blogue a TODOS, desde a fundação de Montalvão até ao último montalvanense falecido, seja em que parte do Mundo tiver ocorrido, numa singela "oferta", em forma de flores aqui colocadas:
PNAM
Eis Montalvão cuja origem remonta ao mais puro rito do Cristianismo Templário. As atividades humanas decorriam pontuadas pelas cerimónias do Divino
PNAM
Eis Montalvão cuja origem remonta ao mais puro rito do Cristianismo Templário. As atividades humanas decorriam pontuadas pelas cerimónias do Divino