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21 março 2021

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Montalvão: Terra dos Poetas Ativos (Parte II)

21 março 2021 0 Comentários
EM SETE SÉCULOS DE MONTALVÃO É MULTIPLICAR POR QUATRO OS POETAS MONTALVANENSES.



Em média, há um poeta rimador por geração (25 anos) parece-me a mim!



O Rei Dom Dinis (1261-1325; rei depois de 1279), contemporâneo da fundação de Montalvão, era um excelente rimador. Eis um exemplo:



No Alentejo, há na atualidade milhares de rimadores. Em Portugal, mais outros tantos. Talvez que o melhor poeta alentejano, prefiro continuar a chamar-lhe poetisa embora não seja politicamente correto, foi (ainda é que os poetas nunca morrem..) Florbela Espanca, nascida em Vila Viçosa, a 8 de dezembro de 1894. Faleceu (certamente suicidou-se) no dia em que completava 36 anos (1930), em Matosinhos




Em Montalvão, vai decorrer no próximo sábado, uma iniciativa importante e valiosa com a apresentação de um livro com um conjunto de melodias que se inspiram nos seus versos. 




Aproveitando esta iniciativa que funciona como pretexto para neste blogue se cumprir mais uma promessa que ficou escrita em 15 de novembro de 2019 (clicar): divulgar mais rimadores e poetas de Montalvão. Serão divulgados dois já falecidos, um que está debilitado (tendo 80 anos, completados em 14 de março) mas continua bem presente e dois que, felizmente, continuam a versejar com regularidade de uma geração mais nova (penso que por volta dos 70 anos de idade). Quatro rimadores com muita qualidade - também há poetas rimadores com pouca qualidade, o que não o "caso destes quatro" - versando acerca de Montalvão e do montalvanismo!

Júlio Baptista Morujo



António José Belo




José da Graça de Matos




António da Graça Henriques 












Carlos Alberto Lucas Silva









NOTA: Se considerei o primeiro livro («Um Rio à Cintura»; Editora "Apenas Livros"; Dezembro de 2018) do poeta Carlos Alberto Lucas Silva de excelência, este segundo livro («Fogueira dos Sentidos»; Editora "Apenas Livros"; Outubro de 2019) supera-o o que é extraordinário. A não divulgação nacional - com críticas nos três principais jornais (Expresso/Revista, Público/Ípsilon e Jornal de Letras, Artes e Ideias) - bem como não se encontrarem disponíveis nas principais livrarias portugueses é um "crime de lesa-cultura".

Continua, em breve, pois há muito para poder continuar...
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