Que foi importante padre entre final do século XVII e início de XVIII. E ainda é um dos mais importantes escritores portugueses desse tempo e como escritor de viagens de todos os tempos.
Em 1 de agosto de 2019 já se fez uma pequena biografia deste ilustre montalvanense (clicar) daí não fazer sentido repetir o que ficou escrito. Apenas uma nota para dizer que dificilmente não está correto aceitar-se a data de 5 de dezembro de 1633 como a mais certa. Porque há um documento emitido com essa data aquando do seu falecimento que se publica mais uma vez. O ano de 1630 deve resultar de alguns contemporâneos do Padre Manuel Godinho, ou estudiosos que se seguiram pouco depois do seu falecimento, se referirem a ele como tendo nascido nos anos de 1630, mas estes vão de 1630 a 1639.
Então vamos ao que ficou prometido, nesse texto publicado em 1 de agosto de 2019, pois o prometido é devido:
Há notícia, de pelo menos, sete críticas ou considerações acerca do livro, como foi recebido entre os leitores e estimado entre os letrados desse tempo. Eis três exemplos:
Há relatos escritos que devido a estar esgotado atingia preços elevados nos alfarrabistas da cidade de Lisboa e do Porto, por isso foi feita uma outra edição 177 anos depois.
A segunda edição, em 1842, contém um prefácio do editor com notas biográficas e bibliográficas relevantes e uma apreciação crítica à obra (é este excerto que se publica).
A terceira edição, em 1944, 102 anos depois da segunda.
A quarta edição, em 1974, trinta anos depois da última (309 depois da primeira, em 1665) é a... última. Não seria mal pensado em 2024, fazer uma quinta. Decorreriam 50 anos depois da 4.ª edição e 312 anos depois do falecimento do Padre Manuel Godinho.
Duas opiniões em nove conhecidas depois desta última edição, em 1974:
Críticas relevantes, desde 1793 a 1985, acerca da obra principal e fundamental. O resto da sua bibliografia são conjuntos de sermões e pouco mais.
Enquanto este blogue existir continuará a divulgar a excelência desta obra de referência, da literatura de viagens, no panorama das letras portugueses, bem como do seu autor montalvanense. Não faltarão datas e efemérides que darão pretexto para tal.
Entretanto, os dois dados biográficos que mesmo repetindo o que já foi publicado, em 1 de agosto deste ano, tem que se ter em conta. O primeiro e o último!
Em 5 de dezembro de 1633, nasceu em Montalvão e certamente foi batizado nesta Igreja Matriz.
Em 25 de fevereiro de 1712, faleceu e foi sepultado na Igreja Matriz de Loures.
Quanto ao Padre Manuel Godinho será cumprida mais um "promessa", em 25 de fevereiro de 2021. Até lá!
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