
(clicar em cima desta e de quase todas as imagens permite melhor visualização das mesmas)

Foi uma atividade restrita e que pela sua minúcia ia passando de pai para filho, geração após geração. Os últimos espingardeiros viviam na rua de São Pedro, lado sul, praticamente no "enfiamento" da «Ruínha de Baixo" que ligava a rua Direita à rua de São Pedro. Em Montalvão nunca houve "travessas" isso é um modismo (mal...) importado de Lisboa. A «Ruínha de Cima» ligava a rua do Cabo à rua de São Pedro, tendo na do Cabo a taberna do Sam Seman e do outro quase o início da azinhaga das Bruxas (agora da Casa do Povo). Das Bruxas, por ser um "entroncamento perfeito", ou seja, com quatro caminhos. A azinhaga do «Sam Poidro» ligava depois com a das Bruxas num "cotovelo" onde estava a famosa "Fonte Sourissa" (onde muita gente se suicidou, afogando-se). Só a rede das azinhagas «ao redor da Vila» e as suas estórias dão para um texto à parte.

Era assim a vida e vivência dos montalvanenses até começarem a debandar do povoado. Havia de tudo, mas tudo em quantidades reduzidas. Uma família de espingardeiros chegava (e sobrava) para uma freguesia com quase três mil habitantes em meados dos Anos 50.
Próxima "paragem": Os Pedreiros