Tal como em Montalvão, quando a desertificação demográfica e a decréscimo da atividade económica já eram irreversíveis. Ainda continua na atualidade. Mesmo a sede de concelho (Nisa) nem aparece em mapas temáticos quando estes são acerca de equipamentos e infraestruturas da modernidade.
Nos Anos 60, na presidência da Câmara Municipal de Nisa, tendo por principal edil, o «Doutor Mário» ainda houve melhoramentos assinaláveis como um ambicioso plano de atividades para 1965.
O pontão no «Rebêre de Fevêle» foi substituído por uma ponte, entre 1965 e 1966, mas os que tanto necessitaram dela (bem como da estrada entre a Salavessa e o Pé da Serra) já tinham envelhecido e outros fugido para a emigração ou a Grande Lisboa. Chegava tudo demasiado tarde...
Séculos com uma travessia num pontão resistente mas perigoso com frequência assídua numa demografia crescente.
Décadas com uma ponte segura, resistente e adequada a uma travessia frequente mas já num território em declínio demográfico em que passará um carro "de quando em vez"! O progresso nunca peca por desnecessário e sumptuoso, só por tardio...
As duas pontes: uma antiga em derrocada (que teve muito mais pisoteio e "ouviu das boas") que outra recente praticamente sem utilização. Quando esta chegou já o povo tinha rumado a outras paragens bem mais tentadoras...
Os 2 242 dias da presidência de Mário Relvas Fraústo, como presidente do Município de Nisa, entre 30 de março de 1961 e 20 de maio de 1967... «dão pano para mangas»...
Assim se foi fazendo Montalvão
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