A primeira construção que teve - não considerando palheiros e currais - foi o Posto da Guarda Fiscal construído em meados dos Anos 10 como "posto fixo" (merecerá destaque num Futuro próximo, assim como os outros dois postos que coordenava junto à fronteira) no antigo caminho que ligava Castelo de Vide a Castelo Branco e vice-versa.
Só com a ligação, por macadame da variante n.º 3, entre Montalvão e o Monte Queimado, da estrada nacional n.º 359 entre Abrantes (Alferrarede) e Portalegre, via Mação, Nisa, Póvoa e Meadas, Beirã e Marvão (sopé), o Bernardino («Burnáldine» em montalvanês) passou a ser local com crescimento edificado, devido à encruzilhada das duas estradas, a Sul, com ligações: uma a Castelo de Vide e a outra, a Nisa; e a planura que contrastava com Montalvão.
Junto ao Posto da Guarda Fiscal, a sul, foi edificado o da Guarda Nacional Republicana (entre 1945/1946), a Escola Primária (1947/1949) e a instalação dos dois Lagares de moagem da azeitona (que anteriormente operava na Corredoura). Os edifícios de habitação foram sendo edificados na mais movimentada estrada, a de Nisa, do lado contrário ao da Escola. Até uma taberna abriu, a do Ti Juan Branco. Só depois se edificou para habitação, na estrada para Castelo de Vide, por Póvoa e Meadas.
A cartografia entre 1946, 1967 e 1997 da nova, que já é velha, expansão edificada em Montalvão |
Antes das edificações a área, até um perímetro mais envolvente, era conhecida por ter boas nascentes - Chafariz de Páules, Fonte Judia e a dos Rafaneiros, entre outras, como a Fonte Carreira e poços com água potável boa para beber e cozinhar.
O "Sítio do Bernardino" entre 2005 e 2019. Mais rotunda, menos rotunda pouco se alterou |
Atualmente é - ou tem sido - a área de expansão urbana de Montalvão por permitir construções com espaços envolventes livres, menos quintais ou mais jardins e estruturas em betão, ao contrário da tradicional edificação em lajes de xisto, rebocadas e caiadas.
E assim vai Montalvão...
0 comentários blogger
Enviar um comentário