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21 outubro 2019

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A Vida Danada

21 outubro 2019 0 Comentários
OS MONTALVANENSES MUITO SOFRERAM COM A DEBILIDADE DOS TERRENOS.



Que necessitavam para produzir alimentos. O «pão para a boca». Instalaram-se num Monte majestoso tendo por baixo uma paisagem deslumbrante mas os terrenos são do pior que há em Portugal. E os poucos que ainda permitem alguma agricultura produtiva - o resto era quase semear para não perder a semente - foram terrenos que melhoraram com séculos a serem trabalhados por montalvanenses e animais, arando, cavando e estrumando. Na «Carta de Capacidade de Uso do Solo» os poucos da classe B (pois a melhor, a A, é inexistente) são resultado dessa ação durante mais seis séculos de trabalho agrário - agricultura e organização agrícola - e como é óbvio domina a classe E, ou seja, terrenos sem aptidão agrícola (na legenda cartográfica a amarelo) que tal como os do classe D (na legenda cartográfica a castanho claro) só têm capacidade para silvicultura e pecuária. 


Tabela explicativa para a Carta de Capacidade de Uso do Solo; Secretaria de Estado da Agricultura; Escala 1/50 000

Apenas nas cumeadas há terrenos minimamente aceitáveis - classe C  (na legenda cartográfica a cor-de-rosa) para conseguir fazer agricultura de qualidade mínima.

(clicar em cima da imagem para obter melhor visualização)


Extrato da folha 28-B da Carta de Capacidade de Uso do Solo; Secretaria de Estado da Agricultura; Escala 1/50 000; Lisboa; 1969

Mas em Montalvão quase 80 por cento deles eram semeados até aos Anos 50.


(clicar em cima da imagem para obter melhor visualização)


Extrato da folha 315 da Carta Agrícola e Florestal de Portugal; Secretaria de Estado da Agricultura; Escala 1/25 000; Lisboa; 1967

E o Vale d'Ordas como propriedade valiosa (devido à represa de água) com um laranjal e com capacidade para produzir... arroz em anos de muita precipitação.



Tudo o tempo levou...   
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