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21 julho 2019

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O Melhor Queijo do Mundo e Arredores

21 julho 2019 0 Comentários
O MONTE QUEIMADO É, QUASE DE CERTEZA, A EVOLUÇÃO DE UM MONTE ROMANO.


Como dizia o Ti Têxêra havendo 20 queijarias em Montalvão, 19 eram muito iguais e depois havia a do Mont'Quêmédo!



Bem localizada (clicar) próximo da Estrada Nacional 359 entre Nisa e Montalvão ou de Montalvão a Nisa, a Herdade do Monte Queimado é de paragem obrigatória para quem tem bom gosto... gostando de queijo.



Não se pode dizer que seja um "queijo fácil", mais pelo odor que pelo sabor. Ama-se ou odeia-se.


Em cima: continuação da Herdade do Monte Queimado (1). Em baixo: continuidade no prédio rústico 36 (em cima) com o nome: Tapada do Monte Queimado 

As instalações construídas na Herdade do Monte Queimado na linha de festos (cumeada que divide duas freguesias: Montalvão e São Simão) correspondendo, a entrada, ao caminho municipal alcatroado que liga a estrada nacional, Nisa/Montalvão a São Simão ou Pé da Serra. A Herdade do Monte Queimado desenvolve-se para Norte e Oeste

O «Monte Queimado» é uma das maiores propriedades da freguesia de Montalvão. Com rebanhos com cerca de 200 cabeças, entre gado ovino e caprino. Deve estar na percentagem de cada leite, entre a ovelha e a cabra, para além do pasto - mas essa podia ser também a receita de queijarias junto (e vizinhas) da propriedade - o segredo da altíssima qualidade deste queijo único no Mundo.



Para comer, aproveitando o que ele tem de melhor, é "um quarto de pão de trigo" para uma "unha de queijo".

Ninguém devia poder morrer sem antes ter provado o queijo do Monte Queimado. 



NOTA: Quando o tema for a Festa de Santo André (30 de Novembro) este blogue fará referência ao Ti Têxêra que nascido nesse subúrbio pobre - pé descalço e galinhas pelas ruas - a norte da grande aldeia e casado, também, para uma casa no «Monte Santo André» acabou por viver numa das melhores casas - "tirando" as dos Lavradores (ou «ricos» em montalvanês) - existentes em Montalvão, na rua de São João ao Arrabalde. Um homem invulgar para os padrões montalvanenses porque foi um empreendedor - o que é pouco comum em Montalvão - mesmo sem frequentar a Escola Primária. Ou como me dizia um montalvanense numa das minhas últimas deslocações a Montalvão enquanto eu contemplava a sua última morada na aldeia: «Nessa casa viveu um homem analfabeto que matou a fome a muita gente letrada da Vila dando-lhes trabalho, daqui até à Beira, ao seu lado e do filho enquanto eles também trabalhavam!»





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