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26 agosto 2019

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Montalvanense ou Montalvense

26 agosto 2019 0 Comentários
SEM A MÍNIMA DÚVIDA... MONTALVANENSE!



A internet trouxe muitas vantagens mas não só vantagens. Uma das desvantagens é a desinformação e notícias falsas por negligência, ignorância ou má intenção. Que de boas está o Inferno cheio.

Não é difícil "encalhar" em montalvenses. Eis dois exemplos:



Para fonte original (clicar)

Para fonte original (clicar)

O melhor investigador que houve (e existe que estas pessoas nunca morrem a não ser fisicamente) é o professor Ivo Xavier Fernandes (clicar para mais informação na wikipedia.pt). O gentílico para Montalvão está registado no Volume I da sua obra-prima:



Aliás é da escrita deste ilustre investigador que surge a base da origem do topónimo Montalvão que se vai repetindo até à exaustão nos dias de hoje, como consta do Volume II:





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24 agosto 2019

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Espiga a Quanto Obrigas

24 agosto 2019 0 Comentários
QUEM NÃO SE LEMBRA DOS DOIS MONTES DE CEREAL À VOLTA DA VILA? A SUL NA TAPADA DA FORCA DO SENHOR JAQUIM ROBERTO E AS SEARAS A NORTE NA TAPADA DA CADEIRINHA, DO SENHOR DOUTOR MÁRIO NA ALAGOA.



O Ti Zé Caratana é que tinha carta de tractor para fazer trabalhar esta quinquilharia toda e ainda passar o "comboio" com a debulhadora e enfardadora de palha pela Arrabalde acima, rua da Barca e de Ferro a caminho da Alagoa.



No tempo em que se sabia distinguir bem as espigas de trigo (o que não tinha pragana - «sarafana», em montalvanês - era mais fácil), centeio, cevada e aveia (esta era fácil).


Tractor com cilindro para fazer rolar as correias



Debulhadoura


Enfardadoura


Que comboio aldeia acima, aldeia abaixo. Uma «tranquintana» fora do Carnaval.




O pior da debulha



O melhor da debulha


E nós atrás da quinquilharia Arrabalde acima para tentar ver algum bloco deste conjunto o roçar a parede da menina Mari'Anna! Quando o Ti Zé Caratana chegava incólume à Porta da Igreja olhava por cima do ombro e ria-se. Tinha passado mais uma vez o teste com distinção.

Primeiro a Mêda-Sul na Tapada da Forca (a «quinquilharia» chegava de Póvoa e Meadas) e depois para a Mêda-Norte lá para os lados da Alagoa, na tapada da "Cadeirinha"

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22 agosto 2019

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O Linho

22 agosto 2019 0 Comentários
É UM DOS PRODUTOS MAIS ANCESTRAIS DE MONTALVÃO. E DE MAIOR VALOR EM TODOS OS SENTIDOS.


Fundamental no tempo em que não havia algodão. Muito trabalho tiveram as mulheres montalvanenses durante a sua vida em cuidar do linho para depois os tecidos lhes cuidarem da vida.



Quem não se lembra da Xá Jaquina a cardar o linho dos Dourados («Dourédes» em montalvanês). Uma vida de trabalho aturado e canseira. Era assim... até meados da década de 70 do século XX. Ripou, cardou, fiou, dobou, urdiu e teceu quilómetros e quilómetros de linho. Tantos quantos anos teve a vida!



Uma planta que tem tanto de bela como de trabalheira. Mas que dava qualidade de vida depois do linho ser duplamente trabalhado: passar de fibras vegetais a fio e deste a tecidos. Montalvão tinha encanto.



Quem diria que para haver tanto tecido belo e vistoso tinha que se fazer trabalho sobre trabalho.


  
Muito se trabalhou em Montalvão para dar algum conforto à vida!




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20 agosto 2019

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Ólhér Estas Maganas! A Festa da Senhô Drumédes

20 agosto 2019 0 Comentários
MESMO COM A LOCALIDADE COM POUCA POPULAÇÃO, A CADA ANO MENOS JOVEM AINDA HÁ HERÓIS QUE CONSEGUEM MANTER A TRADIÇÃO.



Uma festa de um dia que se realizava junto à ermida, depois passou para os três tradicionais dias, na Corredoura (onde a vivi, anualmente, entre 1969 e 1976) com a ida dia 8 à capela e atualmente junto à Praça de Touros, no recinto da Fonte Cereja.




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1945


Venham mais cem!


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17 agosto 2019

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A Vida na Açafa (1222)

17 agosto 2019 0 Comentários
DEPOIS DE 1212 (BATALHA EM NAVAS DE TOLOSA) O TERRITÓRIO DA AÇAFA SOFREU UM (RE)POVOAMENTO.


Vasto território pacificado estava em condições de aumentar a sua importância demográfica de acordo com a sua importância territorial em dimensão e localização. A dificuldade foi atrair população para um território com solos fracos e escassez de água. A pobreza endémica para os descendentes dos futuros habitantes espreitava. Território da Ordem do Templo doado, em 5 de Julho de 1199, entre a ribeira de Figueiró e o rio Salor, da margem esquerda do rio Tejo aos cabeços de Vide, Mongaret (atual São Mamede), cabeço da nascente da ribeira de Vide e Terron, podia dizer-se que estava a principal missão cumprida: a pacificação. Faltava a segunda: o povoamento. Em breve surgem os primeiros povoados com crescimento demográfico lento mas inapelável: Nisa, Montalvão, Valença (atual Valência de Alcântara), Esparregal (atual Santiago de Alcântara) na fronteira com o Reino de Leão (junto ao rio Salor), Alpalhão, Ferreira (atual Herrera de Alcântara) e Arez.

A Herdade da Azafa/Açafa a sul do rio Tejo. A azul: linhas de águaa castanho - linhas dos cabeços/topos. Povoações no interior da Açafa (vilas) e no exterior (comendas)

Novos desafios se adivinham. O Bispado da Guarda depois de fazer seus, os territórios templários a norte do rio Tejo exige o mesmo do que resta da Herdade da Açafa a sul do rio Tejo (territórios onde se instalaram Nisa e Montalvão) estendendo a exigência até às comendas de Alpalhão e Arez, pois ainda mais para Sul o espaço já estava ocupado pela Ordem dos Hospitalários. Adivinha-se um conflito entre o Bispo da Guarda e o de Évora que pretendia ter domínio até ao rio Tejo, confinando o espaço territorial do Bispo da Guarda até à margem norte do grande rio ibérico que corre para o poente.


Em breve estalará um conflito religioso depois da pacificação política iniciada em 1212. Entretanto havia condições para serem fundados núcleos populacionais num território vasto mas despovoado. Em breve, 1232, seria fundada Nisa.

Montalvão algum tempo depois...
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