É UM DOS PRODUTOS MAIS ANCESTRAIS DE MONTALVÃO. E DE MAIOR VALOR EM TODOS OS SENTIDOS.
Fundamental no tempo em que não havia algodão. Muito trabalho tiveram as mulheres montalvanenses durante a sua vida em cuidar do linho para depois os tecidos lhes cuidarem da vida.
Quem não se lembra da Xá Jaquina a cardar o linho dos Dourados («Dourédes» em montalvanês). Uma vida de trabalho aturado e canseira. Era assim... até meados da década de 70 do século XX. Ripou, cardou, fiou, dobou, urdiu e teceu quilómetros e quilómetros de linho. Tantos quantos anos teve a vida!
Uma planta que tem tanto de bela como de trabalheira. Mas que dava qualidade de vida depois do linho ser duplamente trabalhado: passar de fibras vegetais a fio e deste a tecidos. Montalvão tinha encanto.
Quem diria que para haver tanto tecido belo e vistoso tinha que se fazer trabalho sobre trabalho.
Muito se trabalhou em Montalvão para dar algum conforto à vida!
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