Logo após as «Festas da Senhora» de 1952, a uma quarta-feira (10 de setembro) toda a Vila parou.
(clicar em cima desta imagem permite uma melhor visualização da mesma)
Da rua Direita (primeiro edifício alugado, clicar para texto acerca dessa Sede) para a rua do Outeiro (segunda localização em casa alugada, clicar para texto acerca dessa Sede) e desta para a "Casa Nova" inaugurada, com pompa e circunstância, mais de dez anos depois, em 10 de setembro de 1952, na «Horta da Ramalhoa».
O governador civil de Portalegre (Dr. Pires dos Santos) acompanhado de outras figuras gradas da política local - Dr. Matos Chaves (Instituto Nacional do Trabalho e Previdência), Dr. José Rasquilho de Barros (presidente da CM Nisa) e Noé Baptista (Grémio da Lavoura), alguns acompanhadas das esposas, bem como entidades religiosas e militares - inauguraram as novas (e definitivas) instalações.
O cortejo seguiu a pé desde a rua de São João, rua do Arneiro acima, depois rua de São Pedro até ao local na «Horta da Ramalhoa».
Depois entre a solenidade do ato e os discursos finais houve exibição de danças com o «Rancho/Contradanças de Montalvão»...
O primeiro grupo de Contradanças com catchópas da geração nascida no início/meados dos Anos 30 |
... e uma canção bem apropriada.
Casa do Povo tão bonita e tão catita
Que dá gosto olhar p'ra ela como é bela
Toda a gente diz contente
E o Povo todo em festa
Não há Casa como esta
Ouve-se o galo a cantar
Quando o Povo se levanta
A Festa vai começar
E a nossa gente alcobranta
Casa do Povo tão bonita e tão catita
Que dá gosto olhar p'ra ela como é bela
Toda a gente diz contente
E o Povo todo em festa
Não há Casa como esta
Agora a Casa do Povo
É outro melhoramento
Falta-nos ainda a Água
E mais o Saneamento
E a festa acabou... como acabam todas as festas...
Embora em Montalvão, o agradecimento à partida seja igual ao que se faz à chegada.
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