Num povoado com origem nos Templários o fator religioso sobrepôs-se durante centenas de anos às atividades seculares.
Um dos sacerdotes que marcou o século XX foi o padre Virgílio (Virgílio Diniz Oliveira). Foi ele o último grande orador e pregador da povoação, embora não fosse o último pároco e muito menos o último a residir em Montalvão que tem casa paroquial.
Casa Paroquial: amplo edifício com excelente quintal na rua da Barca |
(clicar em cima desta e de quase todas as imagens permite melhor visualização das mesmas)
O Padre Virgílio pregou a primeira missa - havia pelo menos duas celebrações por dia (uma de manhã e outra pela tarde) em 20 de fevereiro de 1898. Apesar de chegar a Montalvão no final do século XIX foi o "Padre do Século XX Montalvanense" afastando-se do sacerdócio, por velhice, no início dos Anos 30.
O Padre Virgílio pregou a primeira missa - havia pelo menos duas celebrações por dia (uma de manhã e outra pela tarde) em 20 de fevereiro de 1898. Apesar de chegar a Montalvão no final do século XIX foi o "Padre do Século XX Montalvanense" afastando-se do sacerdócio, por velhice, no início dos Anos 30.
A sua principal atividade era assegurar as eucaristias e todo o serviço de que estava incumbido um sacerdote até ao século XX, num povoado com tantos habitantes como Montalvão.
O Padre Virgílio celebrou o primeiro casamento e batizado em 21 de fevereiro de 1898 e registou o primeiro óbito, estreando-se no «sacramento da extrema-unção», em 5 de março de 1898.
"Adro" na escadaria da Igreja Matriz antes das obras de 1968/1969 que desfiguraram o traçado com dezenas (ou mais...) de anos |
Além da sua principal atividade eclesiástica ainda ensinou muitos montalvanenses a ler, escrever e contar.
Edifício de habitação do Padre Virgílio, na rua do Outeiro |
Tinha um prestígio insuperável no povoado, dando exemplo de ética e moral acima de qualquer dúvida ou equívoco.
Interior da Igreja Matriz - com soalho/madeira e púlpito - antes das obras de 1968/1969 que desfiguraram o traçado com dezenas (ou mais...) de anos |
Foi uma figura superlativa e ao qual os montalvanenses procuravam apoio e aconselhamento, mesmo tendo aperfilhado uma criança, que seria em adulto, o lojista António d'Oliveira Falcão.
Outros padres se seguiram, alguns a residir em Montalvão (por exemplo, o Padre José António dos Santos) outros vindos de fora da "Vila", quase sempre de Nisa.
Todos foram dando o seu contributo numa povoação onde as atividades diárias eram pontuadas pelo Sagrado. Com a desertificação demográfica tudo terminou.
Próxima "paragem": Os Professores
Outros padres se seguiram, alguns a residir em Montalvão (por exemplo, o Padre José António dos Santos) outros vindos de fora da "Vila", quase sempre de Nisa.
Da esquerda para a direita: Ti Chico (barbeiro), Ti Joaquim Branco (carpinteiro), Padre José dos Santos e Joaquim da Tróia (lojista) |
Todos foram dando o seu contributo numa povoação onde as atividades diárias eram pontuadas pelo Sagrado. Com a desertificação demográfica tudo terminou.
Próxima "paragem": Os Professores
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