Planta arbustiva da família dos cactáceas chegou à Europa depois da descoberta da América e da exploração do México pelos espanhóis.
É um arbusto que está representado no escudo do México.
A disseminação por toda a bacia de mediterrâneo foi rápida e eficaz com destaque para a Europa e todo o norte de África (não assinalado no mapa).
Desenvolveu-se muito bem nos solos esqueléticos e na aridez climática de Montalvão.
É uma planta composta por um caule formado por uma sequência de "ramos" (cladódios) em forma de "raqueta" com folhas transformadas num conjunto de cerdas em forma de arpão (gloquídios) e espinhos.
É dos cladódios que nascem as flores que se transformam em frutos em desenvolvimento na base das flores.
Os caules também são comestíveis embora não seja muito frequente fazê-lo em Montalvão.
No Inverno é colocar um ramo no terreno que ele criará raízes e esse ramo envelhecendo passará a caule lenhoso dele nascendo ramos. Um arbusto prático, este da Figueira-da-Índia.
Na Primavera desenvolvem-se vistosas flores que são o "apetite" dos insectos e muitos invertebrados.
Depois no Verão aí estão os apetitosos "figos-chumbus".
Depois de se retirarem os frutos dos caules evitando as folhas num conjunto de cerdas que se desenvolvem por todos os "ramos" (cladódios) e os espinhos e gloquídios que protegem os frutos.
Se um cladódio tiver 50 meristemas (folhas, espinhos e aréolas) e em média florirem e frutificarem sete por ano, esse cladódio pode ter figos-chumbus durante sete anos |
Espinhos terríveis que sendo minúsculos libertam-se e "voam" em direção ao corpo e à roupa. Durante centenas de anos eram retirados com uma "tenaz" geralmente usada para condicionar as "brasas" nas lareiras («lume» em montalvanês).
Depois devem ser colocados dentro de água o tempo suficiente para libertarem os "picos" que são «voadores com sentido» em direcção ao incómodo!
Depois é comer e esperar por mais.
Depois do tempo suficiente, em água e limpar o que resta com papel (antes rolavam-se em palha) para remover os "picos" é fácil cortar a "pele" de modo a libertar a polpa sem contaminar com "picos".
Generosa uma «Figueira-da-Índia» com vinte anos pode dar mais de duzentos «figos-chumbus», com cerca de oito por ramo.
Do México para o Mundo. Da América para Montalvão.
Próxima paragem, num dia destes, no Futuro próximo. A Parreira: o arbusto-preferido.
NOTA: Para quem quiser mais informação (clicar)
NOTA: Para quem quiser mais informação (clicar)
Das flores se faz chá das sementes óleo...as palmas jovens podem ser consumidas como nopalitos
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