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06 setembro 2019

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Figueira-da-Índia

06 setembro 2019 1 Comentários
A FIGUEIRA-DA-ÍNDIA É O ARBUSTO-PETISCO DOS MONTALVANENSES.



Planta arbustiva da família dos cactáceas chegou à Europa depois da descoberta da América e da exploração do México pelos espanhóis. 


É um arbusto que está representado no escudo do México.



A disseminação por toda a bacia de mediterrâneo foi rápida e eficaz com destaque para a Europa e todo o norte de África (não assinalado no mapa).


Desenvolveu-se muito bem nos solos esqueléticos e na aridez climática de Montalvão.



É uma planta composta por um caule formado por uma sequência de "ramos" (cladódios) em forma de "raqueta" com folhas transformadas num conjunto de cerdas em forma de arpão (gloquídios) e espinhos. 



É dos cladódios que nascem as flores que se transformam em frutos em desenvolvimento na base das flores.



Os caules também são comestíveis embora não seja muito frequente fazê-lo em Montalvão.



No Inverno é colocar um ramo no terreno que ele criará raízes e esse ramo envelhecendo passará a caule lenhoso dele nascendo ramos. Um arbusto prático, este da Figueira-da-Índia.




Na Primavera desenvolvem-se vistosas flores que são o "apetite" dos insectos e muitos invertebrados.



Depois no Verão aí estão os apetitosos "figos-chumbus".



Depois de se retirarem os frutos dos caules evitando as folhas num conjunto de cerdas que se desenvolvem por todos os "ramos" (cladódios) e os espinhos e gloquídios que protegem os frutos. 


Se um cladódio tiver 50 meristemas (folhas, espinhos e aréolas) e em média florirem e frutificarem sete por ano, esse cladódio pode ter figos-chumbus durante sete anos 

Espinhos terríveis que sendo minúsculos libertam-se e "voam" em direção ao corpo e à roupa. Durante centenas de anos eram retirados com uma "tenaz" geralmente usada para condicionar as "brasas" nas lareiras («lume» em montalvanês).




Depois devem ser colocados dentro de água o tempo suficiente para libertarem os "picos" que são «voadores com sentido» em direcção ao incómodo!



Depois é comer e esperar por mais.



Depois do tempo suficiente, em água e limpar o que resta com papel (antes rolavam-se em palha) para remover os "picos" é fácil cortar a "pele" de modo a libertar a polpa sem contaminar com "picos".



Generosa uma «Figueira-da-Índia» com vinte anos pode dar mais de duzentos «figos-chumbus», com cerca de oito por ramo. 



Do México para o Mundo. Da América para Montalvão.



Próxima paragem, num dia destes, no Futuro próximo. A Parreira: o arbusto-preferido.  

NOTA: Para quem quiser mais informação (clicar)
1 comentários blogger
  1. Das flores se faz chá das sementes óleo...as palmas jovens podem ser consumidas como nopalitos

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