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19 maio 2025

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Aos Vizinhos do Pé da Serra

19 maio 2025 0 Comentários

DE MONTALVÃO AO PÉ DA SERRA É UM «PULINHO».


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18 maio 2025

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Eleição 2025: Montalvão Com 168 Votantes

18 maio 2025 0 Comentários

 EM 287 ELEITORES INSCRITOS.

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17 maio 2025

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Montalvão Vai a Votos

17 maio 2025 0 Comentários

TAL COMO EM TODO O PAÍS E NA DIÁSPORA PORTUGUESA.


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16 maio 2025

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Nisa: Concelho Rosa

16 maio 2025 0 Comentários

 QUE PERTENCE AO CÍRCULO ELEITORAL DE PORTALEGRE - EM 20 (EXCLUÍDO OS DOIS DA EMIGRAÇÃO) - COM MENOS DEPUTADOS ELEITOS.


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15 maio 2025

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Portalegre: o Círculo dos Dois Deputados

15 maio 2025 0 Comentários

É O CÍRCULO ELEITORAL - EM 20 (EXCLUÍDO OS DOIS DA EMIGRAÇÃO) - COM MENOS DEPUTADOS ELEITOS.


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14 maio 2025

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Ciclos Eleitorais 2024

14 maio 2025 0 Comentários

 A XVI LEGISLATURA TEVE, APENAS UM ANO *, POIS DUROU ENTRE 10 DE MARÇO DE 2024 E 20 DE MARÇO DE 2025.


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13 maio 2025

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Senhoras Minha Mãe

13 maio 2025 0 Comentários
E DE TODOS OS MONTALVANENSES.


Embora o «Dia da Mãe» fosse comemorado em Montalvão, a 8 de dezembro, o advento das Aparições de Fátima, em 1917, trouxe para o mês de maio outra perspetiva em assinalar o valor materno. Uma imagem de Nossa Senhora de Fátima esteve em digressão pelo Alentejo, chegando a Montalvão, ao Arrabalde (junto da Porta de Baixo), em 1947, há 75 anos, aquando dos 30 anos das Aparições, entre Maio e Outubro de 1917, na Cova da Iria. 



A imagem de Nossa Senhora de Fátima, na rua do Arneiro (oficialmente 5 de Outubro) quando ainda havia candeeiros públicos a querosene (petróleo) antes da inauguração da iluminação elétrica, em 1948. Este era um dos sete candeeiros que existiam nos arruamentos, em Montalvão


Nossa Senhora dos Remédios também tem inspiração maternal e mariana ao ter o menino no seu regaço.



Era uma vez uma linda Nossa Senhora em andor
Dos Remédios, lindo nome, por bem a chamaram
Floriu toda a terra ao seu redor com mais valor
E em tapete aveludado e perfumado a amaram



De Montalvão partimos sempre tristes
Em triste deixamos Montalvão
Para Montalvão vamos um dia voltar
De volta para nos encantarmos com Montalvão

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De longe ainda para mais longe...
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03 maio 2025

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Tira Maias

03 maio 2025 0 Comentários
UMA DAS POUCAS TRADIÇÕES PRÉ-CRISTÃS EM MONTALVÃO QUE RESISTIU ATÉ AO SÉCULO XX.



A tradição das e para as «catchópas», em montalvanês ou raparigas, em linguagem "grave".

Um rito de Primavera. Um rito de passagem da adolescência para a idade adulta.





No dia três de maio, dia de Santa Cruz, havia o hábito ancestral de «TIRAR AS MAIAS».

As raparigas solteiras faziam cada uma o seu ramo de lindas e variadas flores, a «MAIA», e iam levá-las a casa da pessoa que amavelmente cedia uma sala para a festa da «Tira Maias». Anualmente variava o local. Chegava a ser realizada, também, na via pública: largos, cruzamentos, Adro ou na «Corredoura». 

Logo pela manhã, a meio da sala era colocado um alguidar grande onde as raparigas colocavam as suas "maias" devidamente assinaladas para se saber a quem pertenciam.

Tripeça ou «moutche» em Montalvão

«Trupéça» de cortiça de Montalvão compactada com entalhes de xara (esteva). Feita no início do século XX

De tarde as raparigas juntavam-se todas na sala. No meio do alguidar uma rapariguinha era sentada numa «trupéça» (com cortiça) ou «moutche» (de madeira de azinho ou sobro) vestiam-lhe uma rodada saia de mulher com o cós atado em volta do pescoço e a roda aberta de modo a cobrir o alguidar escondendo as «maias» que lá estavam. As raparigas tocando adufes e almofarizes circulavam em volta com passo de dança, cantando:

Com bem venhas, Maio
Por esses outeiros
Dando o grão ao trigo
E a lã aos carneiros

E logo a seguir:

Tira, tira a Maia,
A Maia de flores.
Tira tu, Maria
Tira os meus amores.

P' ra que Deus me dê
Um amor .... (sapateiro ou carpinteiro ou ferrador ou etecetra)
P' ra bincar com ele
No mês de janeiro

Ou:

Tira tu, Maria
Tira os meus amores
Com quem brincar
Em manhã de flores.

P' ra Deus me dar
Um amor doutor
Com quem eu brincara
Em manhã de flores.

A pequenita, debaixo da grande saia de mulher, tirava ao acaso uma das «Maias» que logo era reconhecida pela autora, que ficava desta forma conhecedora da profissão do futuro marido. A pequenita que tirava as «Maias» ganhava depois a maior, o «Maião».





Neste dia também era usual ornamentar de flores e alecrim o Cruzeiro em frente da ermida de Nossa Senhora dos Remédios («Senhô-Drumédes», em montalvanês).


E assim se fez Montalvão...
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