FOI DIVULGADO UM ESTUDO QUE É PREOCUPANTE PARA QUEM RESIDE EM MONTALVÃO E NAS OUTRAS SEIS FREGUESIAS DO CONCELHO DE NISA.
Nisa é o 11.º concelho (em 308) com a taxa de moralidade padronizada mais elevada, no período (triénio) de 2022, 2023 e 2024: 15.6 mortes por cada mil habitantes ou morreram 156 pessoas em cada dez mil residentes. O valor médio, para Portugal, foi de 11.31, ou seja, o concelho de Nisa regista 4.3 mortes por mil acima da média nacional.
A taxa de mortalidade padronizada resulta de retirar o efeito envelhecimento à estrutura etária de cada Município, ou seja, as taxas de mortalidade foram adaptadas para eliminar o efeito da idade. Assim todos os concelhos são equiparados ao terem a mesma estrutura de idades.
O que este estudo revela é que há muita diversidade entre concelhos onde as políticas autárquicas de saúde têm protegido, melhor ou pior, os seus habitantes. Há Municípios que optam por fazer rastreios de saúde regulares - análises, registos cartdácos, análises prsicológicas e psicomotoras, por exemplo, entre a população mais idosa e mais vulnerável. Governar uma autarquia, como governar o que quer que seja, é fazer opções onde colocar o investimento face aos orçamentos.
Nisa não só tem uma taxa de natalidade padronizada muito elevada (a 11.º a nível nacional em 108) como é uma "ilha" entre os Municípios mais próximos, seja a sul ou a norte do rio Tejo. O concelho que mais se aproxima é o Gavião (14.5) mesmo assim 1.1 por mil abaixo de Nisa. Por exemplo, Castelo de Vide que é contíguo, contendo a freguesia de Póvoa e Meadas tem uma taxa de 11.9, ou seja, 3.7 por mil abaixo de Nisa. Vila Velha de Ródão (Distrito de Castelo Branco) está 5.3 por mil abaixo do concelho de Nisa.
O estudo foi da responsabilidade da doutora Ana Isabel Ribeiro, docente na Faculdade de Letras da Universidade do Porto e investigadora no Centro de Estudos em Geografia e Ordenamento do Território, além de trabalhar no Instituto de Saúde Pública da mesma universidade. O estudo e imagens foram publicadas nas páginas 18 e 19 da edição n.º 2 769 (21 de Novembro de 2025) do jornal semanário «Expresso».
São estudos desta índole que permitem aos Governos Centrais e executivos municipais tomarem medidas para minimizar efeitos perniciosos. A saúde é um bem útil a todos (a par do Ensino e da Justiça) mas o mais importante para os idosos, pois os outros - Ensino e Justiça - já são secundários.






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