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10 março 2020

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A Água (Parte I)

10 março 2020 0 Comentários
A HISTÓRIA DA ÁGUA EM MONTALVÃO É EXTRAORDINÁRIA. COMO QUASE TUDO EM MONTALVÃO.



Por isso serão necessários vários "capítulos" para escrever acerca da «Água Montalvanense».



Desde uma "rede" secular, com 600 anos, de poços, fontes e chafarizes, com pelo menos três variedades de água - bárrea, salobra e férrea - em torno da povoação que era necessário frequentar num corrupio diário, por vezes, desde madrugada até ao anoitecer, com "caldeiros", bilhas e cântaros. 



Até à instalação da rede de água canalizada, no início dos Anos 60, com a obrigatoriedade de disponibilizar quatro fontanários na localidade: o fontanário na Praça da República, o da Corredoura, o do Bernardino e o do Santo André (fotografia em cima).



E há ainda a curiosidade que faz de Montalvão, talvez a única povoação mundial, que tem uma Praça quadrangular com... três lados, pois um dos lados da Praça deixou de ser Praça e passou a ser um prolongamento da rua do Outeiro, ou seja, uma rua que lhe "roubou" um dos quatro lados, aquando das obras de regularização do piso para instalar os dois muros, a Oeste, e o fontanário central. 



Mas nem sempre foi assim. Aliás é assim há muito pouco tempo contando que Montalvão caminha para os sete séculos de existência.


O Fontanário do «Burnáldine» (à grave, Bernardino)

Há muitos "capítulos" para escrever e contar acerca da «Água Montalvanense»:

1. Os principais poços e as variedades da água - tipos de solos, em que os sais minerais se dissolvem na água da chuva, que se infiltra nos terrenos - por zonas da freguesia;

2. Os Chafarizes: dos mais simples aos mais complexos;

3. As Fontes: das mais próximas às mais distantes;

4. A água canalizada: nascentes em Póvoa e Meadas, depósito e fontanários (em baixo, o da Corredoura).





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